Ronnie Lessa, o ex- policial militar, que está preso desde 2019, revelou na noite deste domingo (26) que os mandantes do assassinato de Marielle Franco ofereceram a ele um loteamento clandestino, no valor de U$ 10 milhões. Lembrando que ele já admitiu ter matado, além da vereadora, o motorista dela, Anderson Gomes. A declaração de Lessa foi divulgada hoje (26), em um vídeo em reportagem do ‘Fantástico’, da TV Globo.

Lessa contou que a proposta do irmãos Chiquinho e Domingos Brazão causou grande impacto sobre ele. Falou que ele deveria ser ‘sócio dos Brazão’ e chegou a dizer que ninguém recebe proposta deste tipo pra matar uma pessoa.  No ‘futuro empreendimento’, de acordo com Ronnie, seria criada nova milícia, que cobraria por internet, transporte de vans, venda de gás, entre outros serviços, em Jacarepaguá, no Rio de Janeiro.

Mas, ainda conforme as palavras de Ronnie Lessa, Marielle poderia ‘frustrar’ os planos dos irmãos Brazão, convocando reuniões e alertando a comunidade para que não fizesse ‘adesão aos novos loteamentos’ e conseqüemente às futuras milícias. Ele também citou o delegado Rivaldo Barbosa como autor intelectual dos crimes, nos homicídios de Marielle e Anderson Gomes.