Arcebispo de Campo Grande, Dom Dimas destaca missão de levar esperança durante Jubileu 2025

Canal TV Midiamax/UOL transmite ao vivo a Santa Missa de Abertura do Jubileu 2025

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Procissão segue pelo centro de Campo Grande (Foto: Nathalia Alcântara/Jornal Midiamax)

A Arquidiocese de Campo Grande deu início às celebrações do Jubileu da Esperança, que marcará o ano de 2025 na Igreja Católica, neste domingo (29). O evento começou na Igreja Matriz da Paróquia São José, seguida por uma peregrinação até a Catedral Nossa Senhora da Abadia e Santo Antônio de Pádua, onde será realizada a Santa Missa, presidida por Dom Dimas Lara Barbosa, arcebispo de Campo Grande.

“A esperança cristã não é passiva, como quem espera um ônibus atrasado. É a doce expectativa de quem sabe que o Senhor realizará sua obra”, afirmou Dom Dimas, destacando o tema central do jubileu, que é “Peregrinos da Esperança”.

Com uma multidão aguardando o início da procissão sob forte calor, Dom Dimas destacou o engajamento dos fiéis.

“Eu sempre gosto de comparar uma procissão com a Igreja. A procissão é uma manifestação pública de fé no Cristo que está no meio de nós e, ao mesmo tempo, o povo de Deus que caminha. A Igreja é isso: o povo de Deus que caminha. Não temos uma morada permanente neste mundo, mas caminhamos sabendo que Jesus vai conosco, que Maria vai conosco, que os santos anjos vão conosco. Nesta caminhada, queremos dar uma demonstração pública da nossa fé”, explicou.

Acompanhe ao vivo

Jornal Midiamax em conjunto com a Catedral Nossa Senhora da Abadia e Santo Antônio de Pádua, transmitem ao vivo a Santa Missa de Abertura do Jubileu de 2025. A cobertura será feita pelo canal TV Midiamax/UOL, disponível no canal 4 da Net Claro.

Além da transmissão pelo Jornal Midiamax, o evento será exibido pela TV Imaculada (canal 15.1 da TV aberta), no canal 21 e 521 da Net em Campo Grande, na parabólica em todo o Brasil, no canal do YouTube da Catedral e no perfil da Pastoral Juvenil no Instagram.

Dom Dimas abre programação do Jubileu 2025 na arquidiocese de Campo Grande (Foto: Nathalia Alcântara)

O que é o Jubileu?

De origem bíblica, o jubileu remonta a cerca de 700 anos antes de Cristo. Segundo o padre Paulo Roberto, pároco da Paróquia São José, a celebração era realizada a cada 50 anos e marcava um período de perdão e restauração. “Os escravos eram libertos, terras eram devolvidas, e a terra descansava. Hoje, a Igreja mantém essa tradição como um tempo de graças especiais, indulgências e purificação”, explicou o sacerdote.

Desde o século XIV, a Igreja Católica celebra jubileus ordinários a cada 25 anos, para permitir que cada geração viva esse momento de graça. Em 2025, o Papa Francisco proclamou o Ano Jubilar com o tema da esperança, enfatizando a busca por Jesus Cristo como fonte de paz e redenção.

Fiéis aguardam início da procissão (Foto: Nathalia Alcântara)

Programação e Peregrinações

As celebrações iniciaram com os ritos de introdução na Paróquia São José, seguidos por uma peregrinação pelas principais ruas de Campo Grande até a Catedral. Padre Cleber Brugnago Rosa destacou a importância do jubileu. “Nossa missão é levar esperança ao mundo, proclamando que há 2025 anos o Senhor veio habitar entre nós”, afirmou.

Para o Padre José Carlos, vigário da Catedral, o Jubileu é uma oportunidade para resgate dos valores da fraternidade. “O jubileu é uma oportunidade única para resgatarmos o valor da fraternidade e da solidariedade em nossas comunidades. Queremos que todos sintam a misericórdia de Deus de forma concreta”, disse.

(Foto: Nathalia Alcântara)

Testemunhos de Fé

Fiéis de diferentes paróquias participaram ativamente do evento, compartilhando suas motivações. Sandra de Almeida Borges de Souza, técnica de faturamento, afirmou que para, o “jubileu é uma oportunidade de buscar a santidade e viver mais perto de Jesus”.

A comerciante Miriam Matos, destacou a importância da família na comemoração do Jubileu. “Quero mostrar aos meus filhos o caminho da fé. É um tempo para reforçarmos os laços com Deus e uns com os outros”, disse.

Sérgio Siqueira, motorista, afirmou que participa por acreditar na força transformadora da fé e da Igreja. “É um sacrifício pela fé. Estamos aqui porque acreditamos em Jesus e na força transformadora da Igreja” , disse.

Já a professora aposentada Ana Cláudia Ribeiro disse que se sentiu chamada a participar. “Desde que soube do jubileu, senti o chamado para participar. Essa caminhada é um símbolo de que estamos todos juntos buscando a graça e a paz que vêm de Deus”, afirmou.

Estão presentes também jovens, como o caso do universitário João Batista Ferreira. “Para nós, jovens, é um desafio equilibrar fé e rotina, mas o jubileu nos lembra de que sempre há tempo para nos reaproximarmos de Cristo”, disse.

(Foto: Nathalia Alcântara)

Significado Espiritual

Dom Dimas também enfatizou os sete sinais que guiarão o Ano Jubilar: peregrinação, porta santa, reconciliação, oração, liturgia, profissão de fé e indulgência. Cada um desses elementos simboliza um convite à conversão e à renovação espiritual.

“Mesmo nas periferias existenciais, a Igreja é chamada a ser peregrina da esperança. Que este jubileu nos ajude a redescobrir a presença viva de Cristo em nossas vidas e no mundo”, disse o arcebispo.

O Jubileu da Esperança continuará com atividades ao longo de 2025, envolvendo as 54 paróquias e 318 capelas da Arquidiocese. A próxima data significativa na programação será o Jubileu dos Enfermos, programada para o dia 11 de fevereiro.

A celebração solene será encerrada no Vaticano, em janeiro de 2026, com o fechamento da Porta Santa na Basílica de São Pedro.

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