Polícia acredita que criança pode não ter sido sequestrada em Três Lagoas

Imagens mostram menina caminhando pelas ruas, mas investigação ainda aguarda exames de corpo de delito

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Delegacia de Atendimento à Mulher de Três Lagoas. (Foto: Rádio Caçula)

A criança de 10 anos que contou à mãe que foi sequestrada na última segunda-feira (28) na saída da escola, em Três Lagoas, a 338 km de Campo Grande, pode ter mentido sobre o fato. As imagens de câmeras de segurança investigadas pela polícia apontam que a menina só estava caminhando pelas ruas.

De acordo com a polícia, que analisou pelas câmeras de segurança todo o trajeto percorrido pela menina, ela pode não ter sido sequestrada. “A criança aparece nas filmagens em horário que, em tese, estaria sequestrada, assim como caminhando tranquilamente e olhando os comércios da região”, explicou a Polícia Civil.

E ainda, durante diligências em câmeras de segurança da região, a polícia identificou o veículo, localizou o condutor e outro homem que havia conversado com ele no dia. No entanto, os homens não foram reconhecidos pela criança e a polícia descarta a participação dos mesmos no crime. 

A menina foi submetida a exame de corpo de delito no Instituto Médico e Odontológico Legal (IMOL) da cidade, no entanto, aguarda o resultado. A polícia continua investigando o caso, e aguarda análise de outras câmeras de segurança e o resultado do exame de corpo de delito.

Além disso, no mesmo dia do fato, a polícia recolheu depoimento da mãe da menina.

Entenda o caso

O sequestro teria acontecido por volta das 11 horas, quando a menina saía da escola e percebeu que estava sendo seguida. Ela, então, começou a andar mais rápido, mas sentiu algo em sua boca e desmaiou. A criança conta que quando acordou já estava dentro do veículo. Dentro do carro, o homem a mandou ficar quieta e percebendo que a porta não estava trancada, a criança saiu do carro. Ao sair do carro, ela relatou que o homem havia descido e fechado a porta, saindo rápido do local. A menina disse que ele era negro, cabelos raspados e olhos castanhos.

O caso foi registrado na Depac, e está sendo investigado pela DAM (Delegacia de Atendimento à Mulher) de Três Lagoas. 

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