Conteúdo em vídeo segue como alternativa financeira promissora para mulheres empreendedoras

O número de mulheres empreendedoras no Brasil teve um crescimento significativo, alcançando o recorde de 10,3 milhões, segundo o SEBRAE. Como um dos processos para se iniciar um negócio, o empreendedorismo digital tornou-se uma grande ferramenta para as pessoas que buscam se destacarem no mercado e com investimento baixo. Sendo assim, o Marketing Digital e […]

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Foto: Conteúdo em vídeo segue como alternativa financeira promissora para mulheres empreendedoras, segundo especialistas do audiovisual.

O número de mulheres empreendedoras no Brasil teve um crescimento significativo, alcançando o recorde de 10,3 milhões, segundo o SEBRAE. Como um dos processos para se iniciar um negócio, o empreendedorismo digital tornou-se uma grande ferramenta para as pessoas que buscam se destacarem no mercado e com investimento baixo.

Sendo assim, o Marketing Digital e o Marketing de Influência tornaram-se nos últimos anos soluções poderosas para mulheres que buscam independência financeira e reconhecimento no cenário empresarial e profissional. Por meio de vídeos informativos, de conteúdos, criativos, e algumas vezes bem humorados, muitas têm encontrado  uma maneira autêntica de se conectar com audiências e construir comunidades engajadas.

Ao contrário de quem pensa que o mercado já esteja saturado, os últimos dados apontam para um universo que pode ser ainda mais explorado. Isso porque o uso da internet nas casas brasileiras aumentou, alcançando o recorde de 87,2% da população de dez anos ou mais, em 2022, segundo dados do IBGE divulgados em novembro. E também porque o número de usuários ativos já passa dos 5 bilhões, representado  por um público variado  entre os 16  e mais de 65 anos de idade, que gastam em média 6 horas e 37 minutos/dia em um mesmo meio de distribuição de conteúdos, conforme a pesquisa do DataReportal 2023. 

Para as especialistas em produção de conteúdo para o digital e co-fundadoras da produtora de audiovisual beel films, Laura Terra e Bruna Cassapietra, as mulheres que estiverem dispostas a compartilharem conhecimentos, insights valiosos em seus nichos de atuação ou até sobre suas histórias pessoais, podem encontrar seu público nesse mercado ainda promissor, uma vez que todos os públicos estão em alguma rede social, consumindo conteúdos diariamente.

“O uso de plataformas como YouTube, Instagram e TikTok têm sido terrenos férteis para o crescimento de mulheres que compartilham suas experiências, recomendações e opiniões. Empoderadas e autênticas, elas não apenas promovem marcas, mas também moldam tendências e influenciam comportamentos de consumo. Isso sem falar que essas plataformas são ótimas alternativas para gerar receita extra”, afirmam.

De acordo com o relatório da Oxford Economics, intitulado “Impacto econômico, cultural e social do YouTube no Brasil”, os criadores de conteúdo contribuíram com R$ 4,55 bilhões ao Produto Interno Bruto (PIB). Os produtores de vídeos deram suporte a mais de 140 mil empregos gerados no Brasil. O estudo também aponta que a maioria dos criadores (71%) que ganha dinheiro com a plataforma, também concorda que o YouTube trouxe oportunidades em sua região e 52% acreditam que não teriam suas carreiras ou empresas atuais sem a plataforma.

Além disso, 75% dos criadores que ganham receita com a plataforma acreditam que o que recebem de anúncios apresentados em seus conteúdos é uma importante fonte de renda.

Foto: Laura Terra e Bruna Cassapietra, especialistas em produção de conteúdo para o digital e co-fundadoras da produtora de audiovisual beel films.

O que é preciso para se destacar

Laura e Bruna reforçam que é fundamental que a criação de conteúdo seja recorrente, tenha relevância e qualidade para alcançar consistência e retorno ao longo prazo. Para isso, é necessário um planejamento mensal. Em caso de uma produção mais elaborada, a participação de uma produtora de conteúdo é capaz de fazer a diferença para alinhar os objetivos, expectativas e temas que serão trabalhados mês a mês e, principalmente para garantir qualidade na entrega do vídeo. 

Video Marketing como principal tendência para 2024

 Para ajudar a montar um plano de conteúdos estratégicos, a dupla de especialistas destaca alguns tipos de vídeo que podem ser utilizados, e que seguem como tendências para o próximo ano:

  • Depoimentos – Esse tipo de vídeo mostra o impacto do produto ou serviço na vida do cliente, como melhorou, mudou, ou que tenha mostrado resultados satisfatórios
  • Review e Avaliações de Produtos / Demo – Os espectadores podem melhor entender como seu produto funciona e o que eles podem esperar dele.
  • Tutorial / Como Fazer – Ótimo para compartilhar e ensinar novas habilidades a outras pessoas, como também oferecer uma melhor compreensão de como fazer seu produto funcionar.
  • Cursos Online – quem é especialista em algum nicho de atuação, pode criar um curso online para contribuir na exposição da sua marca e na divulgação do seus produtos como um todo. No entanto, é um formato de vídeo marketing mais complexo, porém recompensadora.
  • O vídeo ao vivo segue como forte tendência – o vídeo ao vivo é uma excelente forma de interagir com o público em tempo real e pode ser usado para diversos fins, como lançamentos de produtos, entrevistas e eventos.
  • O vídeo interativo se tornará mais predominante – O vídeo interativo permite que os espectadores se envolvam com o conteúdo clicando em links, respondendo a perguntas ou escolhendo diferentes caminhos no vídeo.
  • Short Videos dominarão – a capacidade de atenção está diminuindo e essa tendência continuará em 2024. Vídeos curtos, como vídeos no estilo TikTok, se tornarão ainda mais predominantes à medida que o comunicador tenta prender seu público em apenas alguns segundos.
  • O vídeo vertical se tornará a norma – À medida que mais e mais pessoas consomem conteúdo de vídeo em seus dispositivos móveis, o vídeo vertical se tornará a norma. Este formato é mais fácil de usar para usuários móveis e oferece uma experiência de visualização mais envolvente.

Este post é de autoria de ANDRÉ LUIS e não faz parte do conteúdo do Jornal Midiamax.

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