Com apreensões feitas em MS, PF investiga organização especializada em contrabando de agrotóxicos

Operação surgiu a partir de carga interceptada em Dourados

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Para neutralizar organização criminosa responsável pela aquisição e logística de transporte de agrotóxicos contrabandeados do Paraguai, a PF (Polícia Federal) deflagrou a operação “Agropoison” na manhã desta quarta-feira (21). São cumpridos mandados de prisão no Paraná e também no Rio Grande do Sul.

A operação Agropoison cumpre sete mandados de busca e apreensão e dois de prisão temporária para os líderes da organização. Todos foram expedidos pela Justiça Federal de Dourados.

De acordo com informações da PF, ocorreu também uma prisão em flagrante por fabricação e alteração de armas de fogo e munições de um dos indivíduos sobre o qual recaía mandado de prisão temporária.

Os mandados foram cumpridos nas cidades de Palotina/PR, Toledo/PR e Porto Alegre/RS e contou com a participação de 21 policiais federais.

As investigações tiveram início a partir de um flagrante de contrabando de agrotóxicos ocorrido em 3 de julho de 2021, registrado na Delegacia de Polícia Federal de Dourados. No decorrer das investigações, foram lavrados outros dois flagrantes, um em Dourados e outro em Sinop, no MT.

Ainda conforme a PF, estima-se que a organização criminosa tenha movimentado valores superiores a R$ 2 milhões somente durante o período em que era investigada.

A Justiça também determinou o bloqueio patrimonial de todos os bens imóveis, veículos, contas bancárias dos alvos e pessoas jurídicas identificadas no esquema, o que motivou o bloqueio patrimonial de todos os bens imóveis, veículos e contas bancárias dos alvos.

As investigações evidenciaram a existência de uma Organização Criminosa bastante estruturada, que se utiliza de pessoas jurídicas criadas exclusivamente para o crime, “laranjas”, cooptação de pessoas para o transporte e ocultação de cargas lícitas.

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