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Morre aos 90 anos a rainha da música caipira Inezita Barroso

Com mais de 60 discos gravados a cantora era contra a modernidade no sertanejo chamando a safra atual de "sertanojo"
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Com mais de 60 discos gravados a cantora era contra a modernidade no sertanejo chamando a safra atual de “sertanojo”

Morreu na noite deste domingo (8) a cantora e apresentadora Inezita Barroso. Reconhecida como a mais antiga e mais importante expressão artística da música caipira no País, Inês Madalena Aranha de Lima, assim batizada, estava internada no Hospital Sírio Libanês, em , desde 19 de fevereiro.

Apaixonada pela música caipira, Inezita começou a cantar aos 7 anos de idade. O nome artístico foi criado aos 25 anos, quando ela juntou seu apelido de infância, Inezita, ao sobrenome do marido, Barroso.

Por conta própria, percorreu o interior do resgatando histórias e canções. Reconhecida por este trabalho, foi convidada a dar aulas sobre folclore em uma universidade paulista. Pelo seu trabalho como folclorista, e por ser uma enciclopédia viva da música caipira e do folclore nacional, recebeu o título de doutora Honoris Causa em Folclore pela Universidade de Lisboa.

Foi uma das cantoras mais premiadas do Brasil, sendo detentora de mais de 200 prêmios, entre eles o Prêmio Sharp de Música na categoria Melhor Cantora Regional, o Grande Prêmio do Júri do Prêmio Movimento de Música, em homenagem aos 47 anos de carreira, e o Prêmio Roquette Pinto como Melhor Cantora de Rádio da Música Popular Brasileira.

Em sua carreira Inezita soma mais de 60 discos gravados entre 78 rpm, Lps e Cds. Ela mantinha a voz discordante contra a modernidade no sertanejo e chama a safra atual de “sertanojo”. No programa “Viola Minha Viola”, que se tornou referência no gênero desde os anos 1980, quando estreou na TV Cultura, ela dissecou as lendas, o folclore e a poesia dos versos sertanejos.

Foram lançados 4 livros contando sua vida: “A Menina Inezita Barroso” de autoria de Assis Ângelo, lançado em 2011, o segundo da Série Aplauso da Imprensa Oficial por título “Com a Espada e a Viola na Mão” de autoria de Valdemar Jorge, lançado em 2012, e o terceiro lançado em 2013 com o título “Inezita Barroso – A História de uma Brasileira”, de autoria de Arley Pereira e o ultimo neste mês de março intitulado “Inezita Barroso – Rainha da Música Caipira”, escrita por depoimento ao jornalista Carlos Eduardo Oliveira.

O corpo da cantora está sendo velado na Assembleia Legislativa de São Paulo, na região do Ibirapuera, na Zona Sul. O sepultamento está previsto para acontecer às 17h, no Cemitério Gethsêmani.

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