Terceirizados decidem parar manifestação, mas greve nas creches continua

Funcionários terceirizados de Ceinfs (Centros de Educação Infantil), que paralisaram as atividades nesta segunda-feira (12) e estavam aglomerados em frente à sede da Prefeitura de Campo Grande, decidiram retornar às suas casas. Segundo representantes da categoria, a paralisação continua, ainda que o prefeito, Gilmar Olarte, tivesse pedido que o pessoal voltasse ao trabalho enqua…

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Funcionários terceirizados de Ceinfs (Centros de Educação Infantil), que paralisaram as atividades nesta segunda-feira (12) e estavam aglomerados em frente à sede da Prefeitura de Campo Grande, decidiram retornar às suas casas. Segundo representantes da categoria, a paralisação continua, ainda que o prefeito, Gilmar Olarte, tivesse pedido que o pessoal voltasse ao trabalho enquanto as negociações são feitas.

O impasse é por aumento de salário. A prefeitura concedeu 8%, mas os terceirizados querem 20%, além da redução da jornada diária de trabalho de oito para seis horas.

Uma comissão de trabalhadores reuniu-se com o prefeito durante a manhã. Um novo encontro foi marcado para as 17h e, até lá, a decisão é que os grevistas deixem a frente do Paço Municipal, mas não retomem seus postos de trabalho nas creches.

Após a próxima reunião na prefeitura, a categoria deve fazer assembleia, ainda na noite desta segunda, na sede do Senalba (Sindicato dos Empregados em Entidades Culturais, Recreativas, de Assistência Social, de Orientação e Formação Profissional no Estado de Mato Grosso do Sul). Lá, irão analisar uma eventual contraproposta de reajuste da prefeitura.

Olarte já destacou que os 8% é o limite do município, justificando o percentual com base numa queda de receita da prefeitura. No entanto, se dispôs fazer as contas com seu time de gestão, sem, até agora, apontar uma nova proposta aos trabalhadores.

Em Campo Grande, são 95 Ceinfs que atendem cerca de 13 mil crianças. A prefeitura informou hoje que 38% delas estão fechadas, enquanto o Senalba fala que a paralisação atinge 96% das creches.

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