Adalberto Siufi chegou à CPI da Saúde da Câmara Municipal e disse estar sofrendo um massacre nos últimos cinco meses. “Não sei por qual motivo. Isto me causou um linchamento moral e um transtorno para minha família”, afirmou o médico afastado da presidência do Hospital do Câncer após a Operação Sangue Frio da Polícia Federal, deflagrada em março deste ano.

Antes de começar a responder aos questionamentos da comissão, Siufi agradeceu a oportunidade de prestar depoimento. “É a primeira vez que eu tenho oportunidade de falar e expor a minha versão. Me defender das acusações”, destacou.

O médico relembrou que se formou em medicina na cidade Curitiba (PR), em 1979. Atuou na Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS), por meio do Hospital Universitário e foi um dos fundadores do Hospital do Câncer, ao ir acompanhado da Rede Feminina de Combate ao Câncer para pleitear com o governador Pedro Pedrossian a instalação do hospital em 1996.