O superintendente do IEL, Bergson Amarilla, reuniu-se, na manhã desta quarta-feira (25/04), em Corumbá, com o novo inspetor da Receita Federal no município, Eduardo Fujita, para estreitar as relações e discutir ações que possam agilizar os trâmites aduaneiros na região. “O IEL trabalha efetivamente com os industriários da região de fronteira do Brasil com a Bolívia no que diz respeito à emissão de certificados de origem, além de buscar acelerar os trâmites aduaneiros juntos às autoridades”, detalhou.

Ele acrescenta que o propósito é trabalhar em conjunto para que o potencial industrial da região cresça cada vez mais. “Precisamos melhorar o relacionamento com os empresários fronteiriços e, dessa forma, facilitar o intercâmbio de negócios na região, porém ainda enfrentamos dificuldades com isso. Ao estreitarmos o relacionamento com a Receita Federal de Corumbá, mostramos o interesse que ambas as partes têm de aproximar as autoridades competentes do setor produtivo da região”, ressaltou.

Bergson Amarilla informa ainda que nos quatro últimos meses de 2011 a entidade emitiu 505 certificados de garantia, enquanto, neste ano, de janeiro a meados de abril, já foram emitidos 388 certificados. “A expectativa é aumentar a emissão de certificados em 2012, atingindo a meta de 1000 emissões”, adiantou.

Parceria

Segundo o inspetor da Receita Federal de Corumbá, Eduardo Fujita, 70% das exportações do Centro-Oeste brasileiro passam pelo Porto Geral de Corumbá, o que demonstra a preocupação em agilizar todo o processo de fiscalização na região. “Nosso papel não é somente arrecadatório, mas também acelerar todo o processo que envolve essas exportações e importações, beneficiando quem trabalha de maneira correta”, disse.

Ele destaca que a Fiems, por meio do IEL, poderá auxiliar a Receita Federal, intermediando o contato da entidade com os despachantes, atualmente considerada uma das dificuldades do órgão na região. “A Fiems pode nos ajudar com ações que agilizem todo esse processo. Hoje, a logística e a infraestrutura da região são precárias, além da distância com os outros centros urbanos. Tudo isso vem a dificultar a execução do trabalho de todos”, alegou.

Para o diretor da Fiems e presidente do Simec (Sindicato das Indústrias Metalúrgicas Mecânicas e de Material Elétrico de Corumbá), Lourival Vieira Costa, o encontro é fundamental para um relacionamento saudável em que ambos possam auxiliar um ao outro. “Nossa maior necessidade é agilidade. Para isso, devemos utilizar mecanismos de fluidez, alinhar as ações e informações onde todos falem a mesma linguagem, fortalecendo o setor e desburocratizando a fronteira”, frisou.