Pronto Atendimento Infantil deve atender em dois meses, diz secretário de Saúde

Renato Vidigal descarta abrir mão da gestão plena do setor

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Renato Vidigal descarta abrir mão da gestão plena do setor

Pediatras da UFGD (Universidade Federal da Grande Dourados) deverão garantir que o PAI (Pronto Atendimento Infantil) inicie os atendimentos no prazo de dois meses em Dourados, município distante 228 quilômetros de Campo Grande. A informação é do secretário de Saúde, o médico generalista Renato Oliveira Garcez Vidigal, de 31 anos, formado na instituição em 2009.

Na manhã de domingo (1º), durante a posse da prefeita Délia Razuk (PR), do vice-prefeito Marisvaldo Zeuli e dos 19 vereadores, Vidigal disse ao Jornal Midiamax que ativar essa unidade projetada para concentrar os serviços ambulatoriais especializados na área da Saúde da Criança, na faixa etária de 0 a 12 anos, é uma das prioridades da chefe do Executivo.  

“O PAI é o sonho da prefeita, é o sonho de toda a população. Desde 30 dias atrás já estamos empenhados em viabilizar o PAI. Acredito que em até dois meses o PAI já esteja funcionando. O que posso adiantar é que vamos fazer uma parceria com a UFGD, vamos pegar o apoio da faculdade para ter pediatras de qualidade para atender bem as crianças da cidade”, explicou.

Construído ao custo de R$ 1,5 milhão, o PAI já deveria estar em funcionamento desde fevereiro de 2013, mas o ex-prefeito Murilo Zauith (PSB) não conseguiu dar uma função efetiva ao espaço até seu último dia de mandato. Mas Délia avalia que dispor desse espaço para concentrar o atendimento de crianças de 0 a 12 anos vai desafogar a UPA 24 Horas (Unidade de Pronto Atendimento).

“Vai fazer diferença. É um sonho de quando eu fui vereadora a primeira vez; apresentei esse projeto, viabilizamos esse recurso através de emenda do ex-deputado federal Marçal Filho, a obra está pronta, quando passei aqueles quatro meses na prefeitura tive a oportunidade de dar a ordem de serviço, o prefeito Murilo terminou a obra, e agora nós vamos colocar para funcionar”, garantiu a prefeita.

De acordo com o secretário municipal de Saúde, essa é uma das ações emergenciais que podem melhorar substancialmente o setor. “Nosso principal desafio realmente é a gestão. Essa semana tirei para ler os relatórios de cada departamento, cada setor da área da saúde e a gente vê que tem coisas simples que com ações pequenas a gente já pode ter grandes resultados. Essas pequenas coisas que a gente pretende fazer de início, independente do recurso financeiro ou não, são medidas emergenciais que nós vamos tomar desde o começo”, ponderou.

GESTÃO PLENA

Diante desses desafios, Vidigal descarta manter a ideia de seu antecessor, Sebastião Nogueira, que chegou a propor abrir mão da gestão plena na Saúde, um controle que Dourados detém desde 1996 e lhe possibilita gerenciar o atendimento a uma população de quase 1 milhão de habitantes de 33 municípios da região.

“Particularmente acho que não é viável e tenho certeza que é a opinião da prefeita também. A gestão plena é necessária, somos uma macrorregião e temos que assumir essa responsabilidade e dar o atendimento a cerca de um milhão de habitantes. Vamos tentar ter um melhor relacionamento com a Secretaria Estadual de Saúde, acho que unindo forças com Estado, Governo Federal e municipal poderemos vencer esse desafio que é atender os 33 municípios da região”, avalia Vidigal. 

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