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Saúde

Viagra feminino foi aprovado nos Estados Unidos

Essa é primeira vez que as mulheres com baixo interesse sexual têm uma alternativa para tratar o problema
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Essa é primeira vez que as mulheres com baixo interesse sexual têm uma alternativa para tratar o problema

O primeiro medicamento para estimular a libido feminina, a flibanserina, foi aprovado nesta terça-feira (19) pela FDA, a agência reguladora de alimentos e remédios nos Estados Unidos. Essa é primeira vez que as mulheres com baixo interesse sexual têm uma alternativa para tratar o problema. O nome comercial do remédio será Addyi.

De acordo com os documentos oficiais da FDA, as mulheres que usaram o remédio no período de um mês afirmaram ter, em média, 4,4 experiências sexuais satisfatórias. O grupo que tomou placebo relatou uma média de 3,7. O medicamento é destinado para mulheres que ainda não entraram na menopausa.

As propriedades da molécula da flibanserina foram descobertas acidentalmente, durante testes para remédios antidepressivos. Uma situação semelhante havia já ocorrido com o Viagra masculino — a pílula azul fora inicialmente desenvolvida para combater a hipertensão.

Desenvolvida pelo laboratório Sprout Pharmaceuticals, a flibanserina já havia sido rejeitada duas vezes pela FDA. A primeira desaprovação ocorreu em 2010 e, posteriormente, em 2013. A agência alegara que a eficácia do remédio era muito modesta em comparação aos efeitos do grupo que tomou placebo.

A grande dificuldade da ciência em encontrar um medicamento para resolver os problemas das mulheres reside na complexidade da sexualidade feminina. Considerado mais subjetivo, o desejo feminino depende de elementos que não são apenas sexuais, como humor, estresse cotidiano, bem-estar, confiança e atração pelo parceiro.

A flibanserina tem um mecanismo de ação completamente diferente do Viagra. O comprimido azul age apenas localmente, com o aumento do fluxo sanguíneo para o pênis para estabelecer e manter uma ereção. Outra diferença em relação à pílula dos homens é que a flibanserina não funciona de forma imediata. As mulheres que receberem a prescrição deverão ingerir o comprimido todas as noites antes de dormir por, pelo menos, quatro semanas até sentirem os primeiros efeitos positivos. O auge da melhora só ocorre após dois meses de tratamento.

 

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