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Publieditorial

A pacificação que nos falta é o reconhecimento ao resultado das eleições presidenciais

Não há dúvida alguma que o vandalismo e o clima de anarquia política praticada no dia 08/01/2023, em Brasília, foi o maior ato antipatriótico praticado pós a Ditadura Militar. Desde meados de outubro de 2022 estamos assistindo uma escalada gradativa do uso da violência e da intimidação como forma de desrespeito ao Estado Democrático e … Continued
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Não há dúvida alguma que o vandalismo e o clima de anarquia política praticada no dia 08/01/2023, em Brasília, foi o maior ato antipatriótico praticado pós a Ditadura Militar. Desde meados de outubro de 2022 estamos assistindo uma escalada gradativa do uso da violência e da intimidação como forma de desrespeito ao Estado Democrático e de Direito, por parte de pessoas que se dizem ‘patriotas’.

Primeiro, um presidente de partido recebe agentes da lei com tiros de metralhadora e granadas. Depois, uma deputada federal de São Paulo persegue um homem negro com uma arma em punho. Ainda, um grupo de radicais tentou invadir um prédio da PF e incendiou carros.

Agora, uma horda de vândalos e criminosos (financiados e estimulados por maus perdedores) invadem o Congresso, a Suprema Corte e o Palácio da República para quebrar, vandalizar e tentar criar um clima de anarquia institucional que pudesse justificar uma intervenção militar. Tais atos não são legítimos e jamais podem ser comparados às legítimas manifestações políticas permitidas em nosso ordenamento jurídico e cultura democrática.

Não temos dúvida alguma que o embrião dessa ‘vergonha internacional’ é o inconcebível desprezo dos seguidores do ex-presidente Bolsonaro pelo resultado das urnas. Nenhum dos ‘patriotas’ que legaram ao país o rastro de destruição em Brasília, no dia 08/01/2023 (por eles mesmo filmados e documentados) tinham qualquer pauta que interessasse ao conjunto do povo brasileiro.

A pauta da horda de criminosos nada tinha de relação com o baixíssimo valor do salário mínimo, o alto índice de desemprego e informalidade, o escandaloso número de 33 milhões de pessoas que amanhecem e adormecem com fome, as precariedades do SUS e das escolas públicas que atendem as camadas mais necessitadas do povo brasileiro, o crescente preconceito de gênero/raça/orientação sexual que todo dia ceifa vidas Brasil afora e muito menos ao abandono da ciência, das universidades públicas e da cultura.

O povo brasileiro em 30 de outubro de 2022, por sua maioria legítima, pacificou qual era o projeto do Brasil a partir de janeiro de 2023 e com término em Dezembro de 2026. Até lá, qualquer ato, ação, palavra e manifestação que não respeite essa verdade popular é golpismo, terrorismo, fanatismo político e desonestidade intelectual de quem quer que seja (fazendeiro ou peão, civil ou militar, patrão ou empregado, branco ou negro ou, qualquer outro segmento da sociedade).

Nós do movimento sindical e movimentos sociais, a par da imperiosa identificação e punição dos criminosos, conclamamos a grande maioria do povo brasileiro a desprezar e virar as costas a todos agentes públicos e privados que defendem a negação do resultado eleitoral do segundo turno presidencial e ainda incentivam e financiam atos insanos como esses que assistimos nesse domingo último. E que os envolvidos sejam com participação, organização ou financiamento sejam punidos, dentro das previsões legais.

Para nós resta pacificado que o BRASIL escolheu o caminho da vida, da dignidade e do respeito à pessoa humana e seu meio ambiente, expressa de forma inequívoca na eleição de LULA. Não toleraremos quaisquer ameaças contra o governo que o povo brasileiro elegeu! Pela democracia lutamos ontem, hoje e sempre! Fascistas e golpistas, não passarão! Pela democracia brasileira, estamos todos vigilantes e por ela lutaremos!

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