Dia do Cantor alerta para cuidados com a voz

  Quem nunca cantou embaixo do chuveiro? Milhares de pessoas fazem isso quando estão felizes ou querem espantar as energias negativas porque como diz o ditado popular: quem canta seus males espanta. Para outros, cantar é também profissão, regularizada pela Lei nº 3.857, de 22 de dezembro de 1960, depois da Criação da Ordem dos […]

Ouvir Notícia Pausar Notícia
Compartilhar

 

Quem nunca cantou embaixo do chuveiro? Milhares de pessoas fazem isso quando estão felizes ou querem espantar as energias negativas porque como diz o ditado popular: quem canta seus males espanta. Para outros, cantar é também profissão, regularizada pela Lei nº 3.857, de 22 de dezembro de 1960, depois da Criação da Ordem dos Músicos no Brasil. Com o intuito de salientar a importância dessa profissão, hoje (13.07), é comemorado o Dia do Cantor.

Nesse mesmo dia, é comemorado também o Dia Mundial do Rock, ritmo musical que surgiu em meados de 1950. Não se sabe ao certo, porque o Dia do Cantor é comemorado nessa data. Por conta disso, algumas pessoas celebram no dia 27 de setembro, quando se comemora o Dia da Música Popular Brasileira. Para atuar nessa profissão, não é obrigatório ter registro profissional. Por isso, é tão comum encontrar milhares de pessoas tentando conquistar a fama cantando em bares e casas de shows em todo mundo. Porém, para lecionar na área é necessário ter concluído graduação de Música.

Nascida em uma família onde as mulheres predominam e todas possuem um bom timbre de voz, a baiana Márcia Short não poderia escolher outra profissão. Cantora profissional desde os 14 anos, chegou ao auge da sua carreira quando assumiu o comando da Banda Mel, em 1989. “Apesar de todas as mulheres da família terem uma voz afinada e boa para o canto, apenas eu e minha mãe nos arriscamos nessa carreira”, conta. Segunda ela, ser cantora sempre esteve no seu destino. “Todos nós sabemos que essa profissão possui muitos desafios. Porém, a minha vida gira em torno da música. Quando eu canto, tenho a certeza que posso curar qualquer coisa”, contou.

Em relação aos cuidados com a sua voz, Márcia assume que não costuma frequentar o fonoaudiólogo com a frequência que deveria. “Quando o cantor tem o privilégio de ter uma boa voz é ótimo e poder tratá-la é ainda melhor. Eu não costumo ir regularmente ao fonoaudiólogo, mas a minha voz continua a mesma até hoje. Fui agraciada”. A cantora disse que faz o que está ao seu alcance e que o descanso é o seu melhor remédio. “Alguns amigos sempre me indicam algum exercício, isso é ótimo. Eu também aqueço sempre a minha voz e descanso bastante em dia de show”.

A música está presente nos quatro cantos do mundo e existem inúmeros estilos musicais para quem deseja seguir essa carreira. E, apesar de muitos se considerarem cantores, até mesmo de chuveiro, essa é uma profissão bem importante e que exige muitos cuidados. Além de ser um dom natural, é necessário muito estudo, ensaio, preparação vocal, disciplina, cuidados com a saúde e, principalmente, com a voz.

Professores e atores também são outros profissionais que precisam utilizar bastante as cordas vocais. Mas, os cantores utilizam a voz de uma maneira diferente – os movimentos do canto são sofisticados, precisos e precisam ser controlados com perfeição. Mas para os fonoaudiólogos, cuidar da voz deve ser uma preocupação de todos e não apenas de pessoas que trabalham diretamente com ela. Segundo Jane Katia Quintanilha, fonoaudióloga especialista em voz, esse cuidado é necessário porque sem a fala o ser humano perde sua maior fonte de comunicação. “No caso dos cantores, trabalhamos com exercícios que fortaleçam a prega vocal, melhorando ainda mais sua performance”, explicou.

Quando o assunto é alimentação, Rafael Cabral, coordenador do curso de Fonoaudiologia da Unijorge explicou que é importante manter uma dieta balanceada. “É necessário fazer a ingestão de frutas ricas em água e fazer os exercícios indicados pelo fonoaudiólogo. Além, é claro, de realizar o aquecimento vocal com intuito de preparar as pregas vocais para as atividades prolongadas e o desaquecimento vocal para voltar aos ajustes musculares habituais da voz”.

Fonte: Bárbara Maria – Ascom Educa Mais Brasil

Conteúdos relacionados