Cerca de 20 mil escolas públicas participam da Olimpíada de Matemática para o ensino fundamental

A 1ª Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas (Obmep) Nível A tem início nesta terça-feira (30) em todo o país. Cerca de 20 mil escolas participam e, juntas, somam mais de 1,5 milhão de estudantes do quarto e do quinto ano do ensino fundamental. Realizado pelo Instituto de Matemática Pura e Aplicada (Impa), o […]

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A 1ª Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas (Obmep) Nível A tem início nesta terça-feira (30) em todo o país. Cerca de 20 mil escolas participam e, juntas, somam mais de 1,5 milhão de estudantes do quarto e do quinto ano do ensino fundamental. Realizado pelo Instituto de Matemática Pura e Aplicada (Impa), o torneio tem apoio do Ministério da Educação (MEC), da Sociedade Brasileira de Matemática (SBM) e do Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC).

Durante a competição, os estudantes respondem a 20 questões objetivas que dão destaque para raciocínio lógico e seguem parâmetros curriculares nacionais. O tempo destinado à resolução é de 1h30. “Eu considero muito importante essa iniciativa e as ações pedagógicas criadas para estimular e até descobrir grandes talentos na área”, destaca a pedagoga Daniele Gomes, de 39 anos, coordenadora Pedagógica do Colégio Heitor Villa Lobos, unidade Camateí.

Embora a instituição não participe dessa edição da Olimpíada de Matemática, já que integra a rede privada, existem diversas ações desenvolvidas ao longo do ano letivo para desenvolver competências matemáticas. “Nós trabalhamos muito com o raciocínio lógico-matemático, que eu acho crucial. Realizamos competições de tabuada, olimpíadas internas, disputas interclasse, chamada oral ao final de cada bimestre”, enumera a profissional, que é também especialista em Gestão Escolar e em Psicopedagogia Clínica e Institucional. As atividades são desenvolvidas ao logo do ano, com projetos diferentes a cada bimestre.

Outro ponto importante é a aplicação de simulados da disciplina desde o 1º ano do ensino fundamental I até a última série do ensino médio. “Nós podemos mensurar com mais detalhe o desempenho individual, o rendimento geral da turma e também do professor. Isso é feito por meio de relatórios que o nosso sistema de ensino nos encaminha para trabalharmos juntos e mediarmos todas as dificuldades apresentadas naquela série ou segmento” explica a docente.

Os estudantes também realizam simulados de vestibulares em geral; da Fundação Universitária para o Vestibular (Fuvest), que seleciona estudantes para a Universidade de São Paulo (USP); e do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), que viabiliza o ingresso em instituições públicas de ensino superior por meio do Sistema de Seleção Universitário (SiSU).

Segundo com a organização, os objetivos da edição 2018 foram ampliados e incluem “estimular o estudo da matemática, contribuir para a melhoria da qualidade da educação básica, identificar jovens talentos e promover inclusão social”.

 

Tunísia Cores – Ascom Educa Mais Brasil

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