Duas clínicas atuantes em estética em Campo Grande se tornaram alvo de inquérito civil no Ministério Público de Mato Grosso do Sul após o órgão receber uma denúncia no final do ano passado do Conselho Regional de Medicina, que listou diversos profissionais que estariam atuando de forma ilegal com injeção de substâncias.
A conduta, segundo o órgão, seria exclusiva à atuação médica.
Ao longo do processo, os estabelecimentos foram submetidos a prestar esclarecimentos e diante da necessidade de avançar na análise dos casos, a 43ª Promotoria de Justiça determinou no dia 28 de julho que o Procedimento Preparatório fosse convertido em inquérito civil.
A investigação tem como objetivo apurar se as profissionais que realizam os procedimentos possuem habilitação e se há respeito à saúde, segurança e vida dos consumidores.
Uma delas é farmacêutica, já a outra profissional se intitula especialista em harmonização íntima, entretanto não descreve qualquer formação superior ou curso de especialização que a habilite para o exercício dos procedimentos.
Quando a denúncia chegou ao MPMS, em outubro de 2024, o Conselho Regional de Medicina listou 53 estabelecimentos e profissionais que estariam atuando em desconformidade com os parâmetros de biossegurança ao paciente.
Ao menos outros 14 procedimentos foram instaurados pelo órgão em 2025 para apurar condições, método de trabalho, rol de serviços e procedimentos oferecidos, além da formação dos profissionais na Capital.
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