Depois de autorizar que o Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado) realize plantões extraordinários para suas operações, o PGJ (Procurador-Geral de Justiça), Romão Avila Milhan Júnior, também autorizou extras em operações do Gecoc (Grupo Especial de Combate à Corrupção).

O grupo foi responsável pelas investigações recentes como as operações “Laços Ocultos” – que identificou esquema de corrupção comandado pelo ex-vereador Valter Brito da Silva (PSDB) em Amambai – e a “Tromper” – que implicou o vereador licenciado de Campo Grande, Claudinho Serra (PSDB), por fraudes e corrupção em Sidrolândia.

Assim, o Gecoc também passará a ter plantão extraordinário, ou seja, poderá atuar aos fins de semana e feriados. A mudança está prevista em nova resolução publicada na edição desta terça-feira (6) do Diário do MPMS (Ministério Público de Mato Grosso do Sul).

Conforme publicação assinada pelo PGJ, passarão a atuar no plantão extraordinário “nas operações realizadas pelo Grupo de Atuação Especial de Repressão do Crime Organizado (GAECO), durante o período não compreendido pelo expediente normal da instituição”.

Ainda há outra resolução que trata sobre o plantão dos membros que atuarem nos plantões, que determina verba indenizatória correspondente a 1/3 de R$ 425,53, que é o valor do plantão semanal.