Erro de engenharia causa enchentes em condomínio de luxo em Campo Grande e caso vira briga judicial
Problema estrutural no sistema de drenagem seria a causa e custo da reforma pode chegar a R$ 1 milhão
Gabriel Maymone –
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Moradores do condomínio de luxo Meridian, localizado na Avenida Marquês de Pombal, no bairro Tiradentes, em Campo Grande, acionaram a Justiça para cobrar obras emergenciais para resolver problema de alagamentos que seria causado por erros na execução da obra. O residencial tem casas térreas e sobrados com valores que partem de R$ 1 milhão e podem chegar a R$ 1,8 milhão.
A situação se arrasta desde que os primeiros moradores começaram a se mudar. O primeiro deles, inclusive, relata que presenciou o vazamento de água da tubulação de drenagem. No entanto, a situação se agravou e, após uma forte chuva no mês de março, várias casas ficaram inundadas pela água.
Consta nos autos que o valor das obras para reparação da situação deve ficar em torno de R$ 500 mil, mas podem alcançar o R$ 1 milhão.
Então, os moradores contrataram um topógrafo para realizar laudo e indicar o problema. Conforme o profissional Nelson Nogueira Quelho, o problema seria a falta de desnível necessário da tubulação para escoar as águas. “A tubulação não tem declividade suficiente para escoar as águas e resíduos sólidos pelo volume que a bomba demanda, ocasionando acumulo de material mais denso e obstrução do tubo no decorrer do escoamento. Constatamos também que as declividades no decorrer do escoamento são inferiores a exigida pelas normas técnicas”, diz laudo anexado ao processo.
Conforme o advogado que defende o condomínio, Jarbas Cugula, a incorporadora foi acionada extrajudicialmente para resolver o problema. No entanto, alegaram que a responsabilidade seria do condomínio.
De acordo com resposta anexada no processo, a resposta oficial da incorporadora seria de que o problema teria sido causado por falta de manutenção no sistema de drenagem e caixa de contenção de cheias. Ou seja, que seria de responsabilidade do condomínio.
Por fim, a juíza Sueli Garcia determinou que seja realizada perícia judicial para apontar qual a causa do problema. Para isso, nomeou a empresa Peritos Forenses Associados para se manifestar no processo.
Assim, ficou determinado o prazo de 30 dias para o início da perícia.
A reportagem tentou contato com os canais oficiais da Meridian Spe Empreendimentos Ltda, mas as ligações não foram atendidas e e-mail não foi respondido. O espaço segue aberto para manifestação.
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