O Novo PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) incluiu na lista de obras a conclusão do Aeroporto Francisco de Matos Pereira, em . O local passa por reformas há dois anos, com investimentos de mais de R$ 72 milhões.

Atualmente, as obras consistem na conclusão da primeira etapa da pista de pouso do aeroporto. Essas melhorias contemplam a da pista de táxi e do pátio de aeronaves, além de sinalização horizontal e vertical, regularização de faixas de pista e áreas de segurança, drenagem, colocação de cerca operacional, bem como trabalhos de terraplenagem das áreas destinadas às edificações.

A obra é executada pelo ao custo estimado de R$ 72 milhões oriundos do FNAC (Fundo Nacional de Aviação Civil) e contempla reforma e ampliação da pista de pouso e decolagens em 300 metros, além da regularização das faixas de pista e áreas de segurança, drenagem, colocação de cerca operacional e trabalhos de terraplenagem das áreas destinadas às futuras edificações.

Três grandes companhias aéreas já sinalizaram o interesse em voltar a operar na cidade e, agora, aguardam a liberação para funcionamento. Parte das obras em Dourados são executadas pelo Exército Brasileiro e outra, pelo Governo do Estado.

Total de R$ 44,7 bilhões

Ao todo, são R$ 44,7 bilhões para obras como a construção do contorno de Três Lagoas, adequação da e alça de acesso à ponte do Rio Paraguai, conclusão do Aeroporto de Dourados e moradias do Minha Casa Minha Vida.

O valor foi distribuído em 9 eixos temáticos:

R$ 15,7 bilhões para Transição e Segurança Energética

R$ 15,4 bilhões para Transporte Eficiente e Sustentável

R$ 4,5 bilhões para Educação, Ciência e Tecnologia

R$ 3,5 bilhões para Inovação para a Indústria da Defesa

R$ 2,8 bilhões para Inclusão Digital e Conectividade

R$ 1,8 bilhão para Cidades Sustentáveis

R$ 500 milhões para a Saúde

R$ 300 milhões para Infraestrutura Social e Inclusiva

R$ 200 milhões para o Água para Todos

Investimentos

O governo federal precisará investir quase R$ 44 bilhões só para terminar os empreendimentos dos pacotes passados. Considera o orçamento total de R$ 57,40 bilhões do conjunto de obras que ficaram dos outros 2 programas – cerca de R$ 13,5 bilhões foram executados.

Os dados são do TCU (Tribunal de Contas da União), que indica também que 30% de todas as obras federais no país hoje estavam nos PACs anteriores.

O novo pacote deve estipular R$ 240 bilhões em investimentos em obras públicas até 2026. É o equivalente a cerca de R$ 60 bilhões por ano. O novo PAC também cita financiamento de bancos públicos para concessões e PPPs (parcerias público-privadas), além de investimentos de estatais, sobretudo da Petrobras. A ideia é alavancar os recursos com esse tipo de parceria. Com esse extra, a expectativa do governo é atingir a cifra de R$ 1,3 trilhão até 2026.