A Justiça determinou que o Hospital Adventista do Pênfigo e outras duas empresas arquem com a assistência domiciliar do filho do vereador Beto Avelar (PSD), Roberto de Avelar Júnior. Assim, ordenou cumprimento da sentença e pagamento de R$ 450 mil em multa acumulada.

Além do Hospital, a RC Gestão Empresarial Ltda e a IOCG – Instituto de Ortopedia de CampoGrande S/S Ltda – EPP são réus no processo. O filho do vereador entrou em coma em 15 de fevereiro de 2022.

Segundo parecer do MPMS (Ministério Público de Mato Grosso do Sul), ele foi ‘vítima de erro médico por negligência e imperícia”. Roberto Avelar Júnior se internou no Hospital Adventista do Pênfigo para a realização de um procedimento cirúrgico ortopédico.

“Durante a realização da cirurgia, o requerente sofreu parada cardiorrespiratória, todavia não foi socorrido por nenhum dos profissionais presentes na sala de cirurgia”, afirma o MPMS. Conforme a manifestação, haviam duas técnicas de enfermagem, duas enfermeiras e um médico-cirurgião.

Assim, destaca que “neste momento em questão, o médico anestesista não se encontrava na sala, sendo assim, o médico-cirurgião não iniciou as manobras de ressuscitação, pois preferiu esperar o retorno do médico anestesista”.

Processo e pedido de oração

O processo judicial foi aberto após prescrição médica de que o filho de Beto Avelar seguisse o tratamento em casa. Pois estava exposto a diversas bactérias no hospital enquanto permanece em coma.

Contudo, o Hospital negou-se a prestar os serviços de atendimento domiciliar. Assim, foram solicitados dois cumprimentos de sentença. Um em 10 de outubro de 2022, no valor de R$ 150 mil e outro nesta terça-feira (14), correspondente a R$ 300 mil.

Em fevereiro de 2022 o vereador de Campo Grande começou a pedir orações para o filho.Pelas redes sociais, o parlamentar pediu orações e justificou o motivo de não estar atendendo ligações nos últimos dias.

“Meu filho Roberto de Avelar Junior, o Juninho, está hospitalizado, entubado e em coma após complicações decorrentes de uma cirurgia no braço”.

De acordo com o vereador, o estado de saúde do rapaz é ‘crítico e exige cuidados’. “Peço a compreensão a todos por não estar atendendo ligações. Agradecemos e continuamos pedindo orações neste momento tão difícil. O momento de angústia requer fé, respeito e paciência. O Juninho é uma pessoa querida e forte. Deus nunca nos abandona”, reforçou.