Justiça mantém bloqueio de R$ 19,5 milhões de empresa investigada por fraudes no Detran-MS
Supostas fraudes em licitações são alvos de ação de improbidade administrativa
Renata Portela –
Notícias mais buscadas agora. Saiba mais
Na última semana, desembargadores da 3ª Câmara Cível mantiveram a decisão de bloqueio de R$ 19,5 milhões das contas de investigados por supostas fraudes em licitações do Detran-MS (Departamento Estadual de Trânsito de Mato Grosso do Sul).
A empresa Mil Tec Tecnologia da Informação Ltda (CNPJ 01.534.855/0001-65) entrou com recurso para ter os bens desbloqueados. A decisão é do desembargador relator Amaury da Silva Kuklinski.
Os outros desembargadores seguiram o voto do relator, decidindo por unanimidade negar provimento ao recurso.
Fraudes no Detran-MS
Conforme a denúncia, o ex-diretor do Detran-MS, Carlos Pereira, e Dante Carlos Vignoli teriam agido de forma a lesar de forma milionária os cofres públicos.
Ambos seriam os responsáveis pelo edital direcionado de licitação para contratar empresas para aumentar a burocracia em relação ao registro de contratos de financiamento de veículo com gravame.
Entre os anos de 2014 e 2016, as empresas AAC Serviços e Consultoria Ltda, Raquel Braga Robaldo, Adriano Aparecido Chiapara, Itel Informática Ltda (incorporada por Mil Tec Tecnologia da Informação Eireli) e João Roberto Baird teriam faturado mais de R$ 170 milhões junto ao Governo do Estado após manipular o procedimento para o direcionamento
Juntos, os empresários formaram o Consórcio Reg-Doc e faturaram o Contrato n. 3263/2014/DETRAN, tendo por objeto “implantação, manutenção e operacionalização de sistema de registro de documentos”.
Em 2020, Baird solicitou que apenas fosse mantida a indisponibilidade de um imóvel rural de 393,9288 hectares, avaliado em R$ 10.900.000,00, liberando-se todos os demais bloqueios.
Relator do recurso, o desembargador cita a decisão de 1º grau, que lembra que Baird e sócios teriam realizado remessas ‘vultosas as campanhas eleitorais e notadamente, por evasão de divisas’, por meio da Kamerof Participações Ltda.
A empresa é ligada à holandesa Arklyleius Holdings, que por sua vez é controlada por outra offshore sediada em Londres, que opera em 41 países e paraísos fiscais conhecidos, tais como Luxemburgo, Curaçao, Ilhas Cayman, Ilhas Virgens Britânicas e outras.
Kuklinski decidiu que os bloqueios deveriam ser mantidos e que não há requisito para suspensão das indisponibilidades, mantendo os R$ 19,5 milhões dos réus bloqueados.
Notícias mais lidas agora
- VÍDEO: carro de motorista por aplicativo pega fogo no Tijuca
- ‘Apenas vendedora’, diz ex-miss apontada como membro de quadrilha e acusada de estelionato
- Idoso de 70 anos morre na Santa Casa após cair em hélice de roçadeira em chácara
- ‘Tenho como provar’: nora vem a público e escreve carta aberta para sogra excluída de casamento em MS
Últimas Notícias
Rafa Vitti constrange Tata Werneck com revelação sexual na frente do sogro
No Lady Night, Rafa Vitti pega Tata Werneck despreparada e faz revelação íntima do casal na frente do sogro; veja o vídeo do momento
Dudu Nobre e espetáculo acrobático movimentam fim de semana em Campo Grande
Feira de brechós também é opção para campo-grandenses
Processo seletivo para assistente de educação está com inscrições abertas em Campo Grande
As vagas exigem nível médio e a remuneração prevista é de R$ 1,9 mil para uma jornada de trabalho de 40h
Vai sair? Confira os trechos interditados neste sábado em Campo Grande
A recomendação é que motoristas se atentem aos trechos interditados e optem por rotas alternativas
Newsletter
Inscreva-se e receba em primeira mão os principais conteúdos do Brasil e do mundo.