Empresa é contratada por R$ 2 milhões para coleta de lixo hospitalar em Corumbá
Extrato de contrato foi divulgado no Diário Oficial no dia 8 de novembro
Karine Alencar –
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A prefeitura de Corumbá, município a 426 quilômetros de Campo Grande, contratou a empresa Unipav Engenharia Ltda, inscrita no CNPJ nº 05.788.552/0001-20, para atuar na coleta de lixo hospitalar do município.
O extrato de contrato foi divulgado no Diário Oficial no dia 8 de novembro. Com isso, a Unipav ficará responsável pela “coleta e transporte, armazenamento temporário, carregamento, tratamento de disposição final de resíduos dos serviços de Saúde”, conforme especifica o documento.
Conforme já noticiado pelo Midiamax em 2019, a empresa é de Corumbá e atua na área de coleta e transporte de lixo industrial, domiciliar e de saúde. A Unipav manteve outros contratos com a prefeitura de Ladário, de acordo com o Portal da Transparência do município.
Tapa-buraco em Campo Grande
A empresa está relacionada em ação do tapa-buraco, em Campo Grande, que aponta outras 28 pessoas e construtoras. A suspeita é de esquema para desvio de verba pública por meio do serviço de tapa-buracos realizados entre os anos de 2010 a 2012. De acordo com os autos, foram cerca de 30 contratos que vigoraram até janeiro de 2015.
Em agosto de 2018, a Justiça resolveu aceitar a denúncia e os apontados viraram réus no processo. A ação cobrava, na época, ao menos R$ 369 milhões em prejuízos.
‘Mensalinho’
Em Ladário, o ex-prefeito Carlos Anibal Ruso Pedroso, secretário Helder Paes Botelho e vereadores são acusados de suposta prática de associação criminosa, corrupção ativa e passiva por conta de conluio para um suposto ‘mensalinho’. O esquema que seria orquestrado pelo prefeito Carlos Ruso pagaria R$ 3 mil mensais aos sete vereadores de Ladário. Operação que revelou a situação aconteceu em novembro de 2019.
Na ocasião, foram presos sete integrantes da Câmara, o então prefeito e o secretário de Educação Helder Paes Botelho. Ruso e os vereadores Osvalmir Nunes (PSDB) e André Caffaro foram soltos em junho, também por decisão da 1ª Câmara Criminal.
Com a prisão dos sete vereadores, somente quatro dos eleitos seguiram na Câmara e os suplentes assumiram. Carlos Ruso recebeu nove votos pela perda do mandato. Apesar de responder em liberdade ao processo, ele continua sem os direitos políticos. Também foram cassados pela Câmara os vereadores Agnaldo, Augusto, Lilia, Paulo e Osvalmir.
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