Com contratos milionários em Sidrolândia, empresário foragido já foi preso em Operação do Gaeco
Foram presos dois empresários e um servidor municipal até o momento
Thatiana Melo, Dândara Genelhú –
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O quarto mandado de prisão preventiva da segunda fase da Operação Tromper, deflagrada pelo Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado), é direcionado ao empresário Ricardo José Rocamora Alves. Segundo apurado pelo Jornal Midiamax, Rocamora tem contrato milionários em Sidrolândia e não foi encontrado durante a operação desta sexta-feira (21).
Rocamora também foi alvo da primeira fase da Tromper, em 18 de maio deste ano. Na data, ele foi preso e encaminhado à delegacia de Sidrolândia. Contudo, pode ter sido solto após audiência de custódia.
Nesta sexta, o Gaeco cumpre 9 mandados em Sidrolândia, são cinco mandados de busca e apreensão e quatro de prisão preventiva.
Até o momento, o Midiamax confirmou a prisão de dois empresários e um servidor municipal. São eles Ueverton da Silva Macedo, que já foi candidato a vereador no município pelo PSD, também Roberto da Conceição Valençuela e o servidor Tiago Basso da Silva
Contratos milionários
Além de garantir contratos que somam o montante de R$ 900 mil no intervalo de apenas quatro dias, a empresa Rocamora Serviços de Escritório Administrativo Eirelli faturou R$ 2,3 milhões da prefeitura de Sidrolândia de janeiro até 19 de maio. A empresa foi alvo da Operação Tromper, em maio deste ano.
A ação tem objetivo de desmontar esquema de fraude em licitações que estava em operação há seis anos na cidade, segundo concluíram as investigações.
Em cinco meses, foram pagas centenas de ordens de serviço contempladas a partir de oito contratos firmados com a empresa. Assim, um dos contratos é de R$ 1,5 milhão, para fornecimento de materiais e serviços como instalação elétrica, material de copa e produtos de higiene.
Contudo, o que chama atenção na relação da prefeitura com a investigada pelo Gaeco é que o ramo de atuação da empresa é bastante diverso. A Rocamora fornece desde alimentos para merenda escolar, presta serviços de chaveiro, faz manutenção em ar-condicionado e até fornece vidros para a prefeitura de Sidrolândia.
Portanto, a variedade no ramo de atuação da empresa foi um dos motivos que levaram os agentes do Gaeco a investigar a fundo as contratações da empresa.
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