A Câmara Municipal de Campo Grande vai pedir à prefeitura o estudo técnico que embasou a criação do Central/MS (Consórcio Intermunicipal de Desenvolvimento Sustentável da Região Central de Mato Grosso do Sul). A Casa foi questionada sobre o valor para a implantação da iniciativa.

“Se os benefícios forem maiores que o gasto, então compensa. Pessoas com experiência informaram à Câmara que vai ter um gasto de R$ 1,5 milhão ao ano. Se provarem, a Câmara vai manter, porque temos responsabilidade de fiscalizar”, afirmou o presidente da Casa, Carlos Augusto Borges, o Carlão (PSB).

Será enviado um documento à prefeita Adriane Lopes (Patriota) solicitando dados sobre a formação do consórcio. Isso deve acontecer nos próximos dias.

Em janeiro, Adriane liderou o lançamento do grupo com os prefeitos de Dois Irmãos do Buriti, Sidrolândia, Terenos e Jaraguari. Segundo a prefeitura, o objetivo é reunir as cidades e garantir agilidade na contratação e execução de serviços públicos.

Um mês depois, o Central/MS anunciou a aquisição da usina móvel de pavimentação asfáltica e pá carregadeira, para uso compartilhado dos municípios integrantes.

“O consórcio é um projeto de sucesso, que não visa lucro, modernizando a nossa gestão e processos. É uma maneira nova de fazer gestão com transparência, celeridade e compromisso. E nós entendemos que a maior demanda e necessidade dos nossos municípios é de obras de infraestrutura, pavimentação e drenagem”, declarou a prefeita da Capital na época.