Pular para o conteúdo
Transparência

Governadores apresentam contraproposta sobre limitação do ICMS

A audiência entre a União e governadores dos estados brasileiros terminou sem consenso
Graziella Almeida -
Palácio Itamaraty

A audiência sobre a limitação da alíquota do (Imposto de Circulação Sobre Mercadoria e Serviços) nos combustíveis terminou sem consenso entre o e os governadores dos 27 estados brasileiros, nesta terça-feira (28). Os chefes de executivo apresentaram uma contraproposta, que tem que ser analisada e respondida pela União no prazo de 24h.

Conforme o site Metrópoles, a reunião foi convocada pelo ministro do STF (Supremo Tribunal Federal), para encontrar um eixo de viabilizar a discussão da pauta entre a União e os governadores, porém a proposta não foi bem aceita e os mandatários apresentaram pontos em que a limitação atrapalha a programação orçamentária dos estados.

Entre as questões discutidas, a sugestão que a base de cálculo do ICMS sobre o diesel seja calculada com base na média dos últimos 60 meses. O desvinculo da alíquota modal à essencialidade, para que as parcelas do Fundo de Combate à Pobreza não serem reduzida.

Além disso, os governadores solicitaram a a União a retirada de algumas tarifas, como a do uso do sistema de transmissão de energia elétrica e tarifa de uso do sistema de distribuição de energia elétrica, levando em consideração que o acréscimo é aplicado direto na base de cálculo do ICMS.

Determinações

A audiência sobre ICMS nos combustíveis terminou sem consenso das duas partes, então ficou determinado pelo relator do processo, o ministro André Mendonça, relator do caso, a fixação de uma cobrança única do imposto, a partir de 1º de julho. Além disso, também foi acatada uma série de regras, como a adoção do critério da essencialidade dos produtos, que na prática limita o valor cobrado.

No MS

O governador Reinaldo Azambuja (PSDB) ponderou que a Lei que delimita o teto até 17%, sancionada por Jair Bolsonaro, ou a proposta apresentada pelo presidente para zerar a tributação mediante futura compensação, são consideradas como uma imposição que pode derrubar drasticamente a arrecadação dos entes federativos, desencadeando uma nova crise.

“Não há nada definido em Mato Grosso do Sul […] uma decisão não sai do dia para a noite, ainda estamos discutindo com 27 governadores, com o Tribunal Federal, representantes do presidente Bolsonaro e municípios, para saber qual a melhor solução. Não podemos resolver um problema criando outro”, afirmou o governador à reportagem do Midiamax.

Compartilhe

Notícias mais buscadas agora

Saiba mais

Arapuca Literária do Sesc MS terá programação gratuita voltada à literatura em Campo Grande

Polícia encontra celular com preso suspeito de intermediar veículo usado em tiroteio na fronteira

(Foto: Ilustrativa)

Câncer de intestino que vitimou Preta Gil é o 3º mais comum no país

MS em Ação: comunidades indígenas de Porto Murtinho recebem atendimento jurídico e social neste sábado

Notícias mais lidas agora

Ex-chefe de licitações do governo de Reinaldo pode ser condenado por rombo de R$ 6,3 milhões no HRMS

Conselhão Nacional inclui em pauta denúncia contra atuação do MPMS

carne frigorifico

Pecuaristas dos EUA aprovam suspensão total da importação da carne brasileira

Criança de 2 anos morre após ser atacada por pitbull da família no interior de SP

Últimas Notícias

Transparência

Coveiro acusado de vender túmulo em cemitério público ‘some’ sem devolver dinheiro

Fato inédito ocorreu em Naviraí

Brasil

Padrasto confessa ter colocado chumbinho em bolinho que matou jovem de 19 anos

Homem negou ter abusado sexualmente dos enteados

Brasil

Delegado atacado por Eduardo Bolsonaro presta depoimento sobre golpe ao STF

Delegado da PF foi como testemunha do ex-assessor da Presidência, Filipe Martins

Transparência

Petrallás faz acordo para pagar R$ 128 mil e evitar bloqueio de convênio milionário da FFMS

Presidente do futebol de MS reconheceu responsabilidade sobre falta de prestação de contas quando comandou Liga Profissional de Futebol do Estado