Com a participação de delegacias de MS, rede integra ações e fortalece combate à corrupção
Entre as diretrizes, consta o fomento à integração das polícias em ações estratégicas e operacionais
Renan Nucci –
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O Ministério da Justiça e Segurança Pública instituiu a Renaccor (Rede Nacional de Polícias Judiciárias no Combate à Corrupção), mecanismo que vai aproximar as forças de segurança pública de todo o país nos trabalhos de combate ao crime organizado e à corrupção. A Polícia Civil de Mato Grosso do Sul é um dos órgãos que participam do trabalho.
A medida consta em portaria publicada no Diário Oficial da União. Conforme a publicação, a Renaccor busca estabelecer um ambiente seguro para o compartilhamento de experiências, de boas práticas, de capacitação integrada, dentre outras possibilidades de fortalecimento das unidades de Polícia Judiciária brasileiras especializadas.
Entre as diretrizes, consta o fomento à integração das polícias em ações estratégicas e operacionais voltadas à prevenção e repressão. A rede visa também estimular o intercâmbio de informações entre as forças de segurança e os demais órgãos públicos e entidades atuantes no combate à corrupção
“[…] garantir a independência e a efetividade das investigações criminais contra a corrupção conduzidas pelas polícias judiciárias, adotando providências cabíveis quando verificados indícios de atuação externa que visem impedir ou prejudicar investigações criminais relativas ao combate à corrupção conduzidas pelos integrantes da Renaccor”, lê-se na publicação.
Na semana passada, a delegada Ana Cláudia Medina, representante do Dracco (Departamento de Repressão à Corrupção e ao Crime Organizado), da Polícia Civil de MS, participou de um encontro do Renaccor. Ela estava acompanhada do delegado Thiago de Lucena e Silva, titular da Deccor (Delegacia de Polícia Especializada de Combate à Corrupção).
“A portaria traz alguns princípios para o fortalecimento do combate à corrupção. É um movimento nacional que trata algumas situações específicas, como autonomia dos integrantes dessa rede, para quem possam fazer sem interferências as investigações, que tenham algumas proteções, para que não sejam removidos, para que tenham independência e que contem com apoio e integração de outras instituições”, explicou a delegada Medina.
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