O juiz Luiz Alberto de Moura Filho, da 1ª Vara Criminal em , condenou mais nove réus da Operação , considerado o maior escândalo político da cidade. Os crimes são de organização criminosa, corrupção ativa e passiva, peculato e crimes contra a lei de licitações. Pena aos réus totaliza mais de 120 anos.

A operação ocorreu em 2010 e levou para trás das grades o então prefeito da época, (falecido em 2013), ex-vereadores, ex-secretários e empresários. Na sentença do magistrado Moura Filho, foram condenados os ex-vereadores Edvaldo de Melo Moreira, Humberto Teixeira Junior, Sidlei Alves e Humberto Teixeira Junior.

Também estão na lista o ex-procurador-geral do município, Alziro Moreno Arnal, e a esposa dele e ex-secretária de administração, Tatiane Moreno, o ex-secretário de Serviços Urbanos, Claudio Marcelo Hall, a ex-secretária de fazenda, Ignez Maria Boschetti, o ex-vice-prefeito, Carlos Roberto Assis Bernardes, e a ex-mulher do prefeito, Maria de Freitas.

A pena maior foi para Sidlei Alves, que era presidente da Câmara Municipal. Ele foi sentenciado em 22 anos e 2 meses de prisão, além de 580 dias-multa, sob acusação de corrupção passiva, peculato e associação criminosa.

A segunda maior pena foi para o advogado Alziro Moreno, de 21 anos e 9 meses de prisão e 660 dias-multa por corrupção passiva, falsidade ideológica, peculato e associação criminosa. Já a ex-secretária, Ignez Boschetti, recebeu sentença de 18 anos, 9 meses e 450 dias-multa por corrupção passiva, peculato e associação criminosa.

O ex-vereador Juninho Teixeira teve pena de 15 anos e 4 meses, além de 401 dias-multa por corrupção passiva, peculato e associação criminosa. Já o então vice-prefeito Carlos Roberto Assis Bernardes, também conhecido como Carlinhos Cantor, recebeu sentença de 12 anos e 8 meses mais 280 dias-multa por corrupção passiva, peculato e associação criminosa. Atualmente, ele ocupa o cargo de ouvidor geral da Câmara de Vereadores.

Marcelo Hall, conhecido pela alcunha de Marcelão, foi condenado em 9 anos e 5 meses e 210 dias-multa por corrupção passiva, crimes contra a lei de licitações e associação criminosa. Já Edvaldo Moreira recebeu 11 anos e 8 meses de prisão mais 279 dias-multa e Maria de Freitas foi condenada a 6 anos e 4 meses e 125 dias-multa por corrupção passiva e associação criminosa.

Apenas Tatiane Moreno foi condenada em regime inicial de semiaberto, pegando 6 anos e 7 meses e 303 dias multa por crimes contra a lei de licitações e associação criminosa. Conforme o juiz, todos vão responder em liberdade até aguardarem eventual recurso. Essa é a quarta sentença da Operação Uragano. Ao todo são 60 envolvidos.