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Transparência

MPF vai ao STF para cobrar regulamentação de norma para preservar Pantanal

O procurador-geral da República, Augusto Aras, ingressou com ADI (Ação Direta de Inconstitucionalidade) contra o Congresso Nacional por não ter regulamentado trecho da Constituição Federal que trata da preservação do Pantanal. A ação foi apresentada ao STF (Supremo Tribunal Federal), que ainda não designou relator. Na peça inicial, o chefe do MPF (Ministério Público Federal) […]
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O procurador-geral da República, Augusto Aras, ingressou com ADI (Ação Direta de Inconstitucionalidade) contra o por não ter regulamentado trecho da Constituição Federal que trata da preservação do Pantanal. A ação foi apresentada ao STF (Supremo Tribunal Federal), que ainda não designou relator.

Na peça inicial, o chefe do MPF (Ministério Público Federal) argumenta que o Legislativo ficou inerte por “32 anos, desde a promulgação da Constituição, não houve ainda a promulgação da lei referida na parte final desse preceito, relativamente à preservação ambiental e ao uso de recursos naturais do Pantanal Mato-grossense, o que se traduz em défice de proteção ao direito fundamental ao ecologicamente equilibrado”.

Aras citou que vários projetos foram apresentados tanto na como no Senado Federal, mas nenhum avançou. A maioria foi arquivada e ainda restam três parados.

A falta de regulamentação restringe a preservação do Pantanal e que o ecossistema é considerado patrimônio nacional. 

“O status dado pela Constituição Federal indica a necessidade que se dê tratamento ambiental uniforme para todos os biomas, de forma a não fragmentar a tutela dos seus ecossistemas. Tem-se, assim, um interesse de gestão ambiental comum, que revela a necessidade de  atuação estatal uniforme e não pulverizada sobre tais áreas, qualificadas que foram pela Carta da República como patrimônio nacional”, pontuou.

Assim, o procurador-geral defendeu a concessão de liminar para incidência provisória da Lei 11.428/2006 sobre o uso de recursos naturais do Pantanal, até que o Congresso Nacional aprove texto específico para o bioma. 

Aras alertou para o perigo na demora processual, tendo em vista que a omissão legislativa “fragiliza o regime constitucional de proteção ao meio ambiente, com prejuízos contínuos e potencial de danos irreparáveis ou de difícil e custosa reparação”.

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