Mantida indisponibilidade de R$ 84 mil a prefeito investigado por improbidade em MS
Ele teria pago e aditado contrato de um serviço que sequer foi entregue no prazo
Arquivo –
Notícias mais buscadas agora. Saiba mais
A 3ª Câmara Cível do TJMS (Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul) manteve a indisponibilidade de bens na ordem de R$ 84 mil a Rudi Paetzold, prefeito de Coronel Sapucaia, e Ecoplan Pantanal Consultoria em Agronegócios Ltda, em uma ação civil por improbidade administrativa que tramita no gabinete do juízo da 2ª Vara de Amambai.
Segundo o MPMS (Ministério Público Estadual de Mato Grosso do Sul), foram encontradas irregularidades na contratação da empresa Ecoplan para consultoria e elaboração de Plano de Manejo de Área de Proteção Ambiental da nascente do rio Amambaí. O prazo inicialmente estabelecido para execução do contrato foi de 18 meses a contar de sua assinatura (23/08/2007), no valor de R$ 72 mil, divididos em parcelas mensais de R$ 4 mil.
Ocorre que a empresa não realizou a entrega dos serviços contratados e, mesmo sem a conclusão dos trabalhos, o prefeito aditou o contrato nos mesmos termos, por igual período e valores. Neste sentido, investigações do MPMS apontam para um prejuízo de, no mínimo, R$ 84 mil aos cofres públicos, valor que foi autorizado pela Justiça ser não disponibilizado.
“Por fim, considerando que o pedido inicial aponta dano ao erário de, no mínimo, R$ 84.000,00 (oitenta e quatro mil reais), necessário se faz resguardar eventual reparação, razão pela qual determino a indisponibilidade de bens dos requeridos”, afirmou o juiz Ricardo da Mata Reis em sua decisão.
No entanto, o prefeito recorreu ao TJMS que, ao avaliar o recurso, decidiu manter a decisão do juízo de primeira instância. O desembargador Paulo Alberto de Oliveira, relator do processo, disse que a indisponibilidade dos bens é cabível quando estão presentes fortes indícios de responsabilidade na prática de ato de improbidade, e que a medida tem como objetivo garantir ressarcimento ao erário dos danos causados.
“Ainda, a indisponibilidade dos bens não é sanção, mas providência cautelar destinada a garantir o resultado útil do processo e a futura recomposição do patrimônio público lesado, bem como a execução de eventual sanção pecuniária a ser imposta e qualquer outro encargo financeiro decorrente da condenação”, afirmou o desembargador ao negar o recurso.
Notícias mais lidas agora
- Corpo de homem desaparecido é encontrado em rio no interior de MS
- Motorista de aplicativo esfaqueia cliente após briga por cancelamento de corrida em Campo Grande
- Empresário vítima de infarto aos 36 anos fazia uso de anabolizantes esporadicamente, diz irmão
- Idosa é presa e comparsa foge após tentar abrir conta com documentos falsos em agência bancária
Últimas Notícias
‘Sou pastora mas não sou trouxa’: líder de igreja envolve até o Espírito Santo ao ameaçar fiel em Campo Grande
Mulher de 27 procurou a delegacia neste sábado (21) após ser ameaçada por um casal de pastores em Campo Grande (MS). O motivo da intimidação por parte dos líderes religiosos seria uma suposta dívida que ainda não venceu. A vítima relata à polícia que comprou algumas roupas da pastora e pagou a primeira parcela, sendo…
EUA: Musk espalha desinformação sobre projeto de lei de gastos
Musk não apenas usou sua grande influência na plataforma para tentar influenciar o Congresso, mas o fez sem levar em conta os fatos
Identidade visual do Brics 2025, realizado no Brasil, terá árvore amazônica como símbolo
Samaúma, àrvore da Floresta Amazônica será símbolo do encontro
Belas Artes, Ernesto Geisel e escolas: prioridade é terminar obras paralisadas em Campo Grande, diz Adriane
Prefeita também destacou projetos a serem discutidos, como obras de viaduto na rotatória da Coca-Cola, na saída para São Paulo
Newsletter
Inscreva-se e receba em primeira mão os principais conteúdos do Brasil e do mundo.