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Transparência

Superbactéria pode ter aumentado mortes por covid em hospitais de Campo Grande, aponta denúncia

Promotora quer explicação sobre controle da infecção hospitalar e falta de antibiótico
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A presença de uma superbactéria nos hospitais de , durante a pandemia, pode ter contribuído para o aumento das mortes de pacientes com coronavírus (Covid-19).  Ao menos é o que investiga a 76ª Promotoria de Justiça e Saúde Pública da comarca. As informações são de que a bactéria extremamente resistente ficou fora de controle, principalmente pela escassez de antibióticos nas unidades.

Segundo o último boletim epidemiológico divulgado pela (Secretaria Municipal de Saúde), 3.849 pessoas morreram em razão da Covid-19. Neste sentido, o objetivo da promotora de Justiça, Daniela Cristina Guiotti, é investigar a segurança dos pacientes por meio do funcionamento efetivo das CCIH (Comissões de Controle de Infecção Hospitalar). Ela também busca constatar a eficácia das medidas de prevenção de infecções por organismos multirresistentes nas UTIs (Unidades de Terapia Intensiva) Covid dos hospitais públicos, privados e conveniados ao SUS (Sistema Único de Saúde).

O inquérito civil foi instaurado a partir de uma notícia de fato, relatando que pacientes teriam piorado após serem contaminados, tanto no Hospital Regional de Mato Grosso do Sul, quanto no Hospital El Kadri. “Há descontrole no processo de controle da infecção hospitalar, sendo que muitos pacientes podem estar entrando para receber cuidados para tratar e se recuperar de uma patologia, porém, pelas falhas no processo podem estar contraindo doenças e indo a óbito por doença hospitalar, no caso de infecções hospitalares, para as quais o hospital não dispõe de antibióticos”, lê-se na denúncia.

Daniela considerou “que muitos casos de óbitos de pacientes decorreram do agravamento do quadro de saúde em razão da contaminação por micro-organismos multirresistentes em ambiente hospitalar, especialmente nas UTIs dos hospitais públicos, privados e conveniados ao SUS”. Assim, entende que a superlotação das UTIs no Hospital Regional, por exemplo, principal referência de atendimento, favoreceu a propagação das bactérias.

Por este motivo, foram acionadas todas as unidades da cidade, entre elas o Regional, Santa Casa, Hospital El Kadri, Hospital do Pênfigo, Clínica Campo Grande, Hospital de Câncer Alfredo Abraão, Hospital Universitário Maria Aparecida Pedrossian, Hospital Cassems, Hospital Unimed e Proncor, para que tomem ciência da instauração do inquérito e possam se manifestar e prestar esclarecimentos caso haja interesse.

Contaminações

Em julho, o Midiamax relatou a história de um paciente que foi internado no Hospital Regional com Covid-19 e foi infectado pela superbactéria dentro da unidade.  Na oportunidade, foi relatado que o hospital não tinha medicamento para tratar a infecção e, de acordo com a família, foi recomendada a compra por meios particulares, no valor de R$ 14 mil para 56 ampolas que seriam necessárias para o tratamento. A SES (Secretaria de Estado de Saúde) alegou que prestava todo apoio aos pacientes e que estava sem o medicamento em razão da falta de matéria-prima para fabricação.

 

 

 

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