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Transparência

Inquérito de ação da PF contra Trutis será encaminhado à Justiça de MS, decide Rosa Weber

Denunciado pela PGR por forjar atentado, Trutis chegou a ser preso pela PF em novembro de 2020
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PF concluiu que deputado 'armou' ataque a tiros
PF concluiu que deputado 'armou' ataque a tiros

Em decisão publicada nesta quinta-feira (14), a ministra do STF (Supremo Tribunal Federal), , determinou que o inquérito fruto da Operação Tracker da Polícia Federal contra o deputado federal (PSL) seja encaminhado à Justiça de Mato Grosso do Sul. A ação deflagrada em novembro do ano passado para apurar suposto atentado sofrido pelo parlamentar, em fevereiro de 2020, terminou com a prisão dele em flagrante por porte ilegal de arma.

No despacho de Rosa Weber, que é relatora do processo no STF, consta que uma das varas criminais de deve ser responsável por julgar o caso. Na época, a PF cumpria nove mandados de busca e apreensão no Estado, mas o deputado acabou preso por porte ilegal de arma de fogo. Com ele, policiais encontraram fuzil, pistola e munições.

Além de remeter o processo à Justiça estadual, a ministra também determinou que Alberto Carlos Gomes de Souza, irmão de Trutis que também foi alvo de mandados de busca na Operação Tracker, apresente antecedentes criminais à Justiça do Estado e também à Justiça Federal. Carlos também será intimado para que se manifeste, no período de 10 dias, sobre possível acordo de não persecução penal, uma espécie de confissão em que o réu tem benefícios processuais em caso de condenação.

Rosa Weber também determina que as transcrições de depoimentos de Trutis e do assessor dele, Ciro Nogueira Fidelis, sejam apresentadas pela Polícia Federal. 

No último dia 4 de outubro, a PGR (Procuradoria-Geral da República) ofereceu denúncia contra Trutis no STF por ter forjado o próprio atentado

A reportagem não conseguiu contato com o deputado, o espaço segue aberto para posicionamento. 

Investigação da PF concluiu que Trutis armou ataque a tiros

As investigações da Polícia Federal acerca do suposto atentado de fevereiro de 2020 se voltaram contra Loester Trutis a partir de trabalhos periciais. Laudos balísticos, de exame de local e informações de georreferenciamento entraram em rota de colisão com o que alegava o deputado e seu assessor.

Assim, a PF concluiu que o atentado foi simulado por Trutis, de olho em dividendos políticos e eleitorais. O parlamentar é um entusiasta voraz da flexibilização do Estatuto do Desarmamento.

A polícia identificou que ele sequer foi seguido no dia do suposto ataque a tiros. Além disso, a descrição dada pelo deputado federal sobre o veículo supostamente envolvido no atentado contra ele levou os investigadores a uma caminhonete “antiga e deteriorada, que certamente não teria condições mecânicas razoáveis para ser utilizada em um atentado em face de alguém que estava embarcado em um potente Toyota Corolla”, conforme descreve o inquérito.

Com base no trabalho da PF, a ministra Rosa Weber deferiu os pedidos para busca e apreensão contra Trutis, seu irmão, Fidelis e Jovani Batista da Silva. Para a magistrada do STF, as provas obtidas no âmbito da investigação podem implicar Loester Trutis nos crimes de porte ilegal de arma de fogo de uso permitido, disparo de arma de fogo, dano e comunicação falsa de crime.

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