Pular para o conteúdo
Transparência

Governo de MS rejeita recurso e investigada na Lama Asfáltica segue impedida de licitar

A Seinfra-MS (Secretaria de Estado de Infraestrutura de Mato Grosso do Sul) indeferiu o pedido de reconsideração e manteve a pena de declaração de inidoneidade da empresa Proteco Construções. A construtora é investigada no âmbito da Operação Lama Asfáltica. A decisão foi publicada na edição desta sexta-feira (6) do DOE (Diário Oficial Eletrônico). A empresa […]
Arquivo -

A -MS (Secretaria de Estado de Infraestrutura de ) indeferiu o pedido de reconsideração e manteve a pena de declaração de inidoneidade da empresa Proteco Construções. A construtora é investigada no âmbito da Operação Lama Asfáltica.

A decisão foi publicada na edição desta sexta-feira (6) do DOE (Diário Oficial Eletrônico). A empresa foi acusada de cometer irregularidades na obra de restauração da rodovia MS-357.

Conforme o parecer, a Proteco deixou de cumprir integralmente o contrato, além de ter praticado atos ilícitos.

A punição não permite que volte a concorrer em novos processos licitatórios. A pena foi aplicada com base na Lei de Licitações e se soma à outra referente a irregularidades em obras na MS-171.

Histórico

O contrato foi assinado em abril de 2014, sob o governo de André Puccinelli (MDB). A Operação Lama Asfáltica, deflagrada dois anos depois pela PF (Polícia Federal), chegou a identificar inconsistências nesta e em outras vias estaduais.

O MPMS (Ministério Público do Estado de Mato Grosso do Sul) ingressou naquele mesmo ano com , pedindo indisponibilidade de R$ 67 milhões em bens dos réus, além da condenação de todos por improbidade administrativa por superfaturamento de mais de R$ 10 milhões no contrato. Do total, foram bloqueados R$ 5,2 milhões.

Entre os réus estão o dono da Proteco, o empresário João Amorim, e o ex-secretário de estado de Obras Públicas, Edson Giroto.  A rodovia foi uma das periciadas em 2018, por determinação judicial.

Por sua vez, Giroto ingressou com recurso que travou a ação, que só voltou a movimentar no ano passado. A defesa do ex-secretário pediu perícia em uma jazida encontrada durante as obras.

A ação civil pública apontou que a Proteco, apesar de ganhar diversas licitações milionárias do governo do Estado na gestão de Puccinelli, subcontratava empreiteiras para realizar os serviços. A manobra, que é ilegal, fazia com que a empreiteira de João Amorim detivesse os contratos mais caros do governo, e com anuência da Agesul (Agência Estadual de Gestão de Empreendimentos).

Compartilhe

Notícias mais buscadas agora

Saiba mais

Caminhoneiro é preso com 500 mil maços de cigarros contrabandeados em Campo Grande

Tribunal aprova três remoções de juízes e uma promoção em MS

Anvisa proíbe venda de duas marcas de azeite

Conclusão de reforma em escola irá custar R$ 3,13 milhões em Jardim

Notícias mais lidas agora

Ministério investiga caso de gripe aviária em Mato Grosso do Sul

ccr km perigoso

Motiva vence leilão, reduz duplicações e CCR segue com concessão bilionária da BR-163 em MS

Alvo de operação da PF por desvios na merenda durante gestão Reinaldo é citado em fraude milionária no RJ

‘Isso é MS’: Homem tenta laçar cavalos soltos na principal avenida do Rita Vieira

Últimas Notícias

Brasil

Alcolumbre diz que vai ler só em junho requerimento para criar CPMI do INSS

Requerimento da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito das fraudes no INSS

Esportes

Estêvão dá show em clima de despedida e classifica Palmeiras na Copa do Brasil diante do Ceará

O Palmeiras buscou ser propositivo desde o apito inicial

Polícia

Homem é preso após portar explosivo em ministério

O prédio foi evacuado à tarde e, após negociação com policiais especializados

Loterias

Aposta feita em Campo Grande acerta cinco números na Mega e ganha R$ 27 mil

55 apostas acertaram cinco dezenas e irão receber R$ 27.479,38 cada