Pular para o conteúdo
Transparência

Empresa investigada na Lama Asfáltica é punida mais uma vez pelo governo de MS

A Seinfra-MS (Secretaria de Estado de Infraestrutura de Mato Grosso do Sul) manteve parecer e puniu mais uma vez a empresa Proteco Construções por irregularidades na obra de restauração da rodovia MS-357. A construtora é investigada no âmbito da Operação Lama Asfáltica. A decisão foi publicada na edição desta terça-feira (19) do DOE (Diário Oficial […]
Arquivo -

A Seinfra-MS (Secretaria de Estado de Infraestrutura de Mato Grosso do Sul) manteve parecer e puniu mais uma vez a empresa Proteco Construções por irregularidades na obra de restauração da rodovia MS-357. A construtora é investigada no âmbito da Operação Lama Asfáltica.

A decisão foi publicada na edição desta terça-feira (19) do DOE (Diário Oficial Eletrônico). Conforme o parecer, a Proteco deixou de cumprir integralmente o contrato, além de ter praticado atos ilícitos.

Dessa forma, a pasta manteve a punição que declarou a empresa como inidônea, o que não permite que volte a concorrer em novos processos licitatórios, e se somando à outra punição referente a irregularidades em obras na MS-171. A pena foi aplicada com base na Lei de Licitações.

Histórico

O contrato foi assinado em abril de 2014, sob o governo de André Puccinelli (MDB). A Operação Lama Asfáltica, deflagrada dois anos depois pela PF (), chegou a identificar inconsistências nesta e em outras vias estaduais.

O MPMS (Ministério Público do Estado de Mato Grosso do Sul) ingressou naquele mesmo ano com , pedindo indisponibilidade de R$ 67 milhões em bens dos réus, além da condenação de todos por improbidade administrativa por superfaturamento de mais de R$ 10 milhões no contrato. Do total, foram bloqueados R$ 5,2 milhões.

Entre os réus estão o dono da Proteco, o empresário João Amorim, e o ex-secretário de estado de Obras Públicas, Edson Giroto.  A rodovia foi uma das periciadas em 2018, por determinação judicial.

Por sua vez, Giroto ingressou com recurso que travou a ação, que só voltou a movimentar no ano passado. A defesa do ex-secretário pediu perícia em uma jazida encontrada durante as obras.

A ação civil pública apontou que a Proteco, apesar de ganhar diversas licitações milionárias do governo do Estado na gestão de Puccinelli, subcontratava empreiteiras para realizar os serviços. A manobra, que é ilegal, fazia com que a de João Amorim detivesse os contratos mais caros do governo, e com anuência da Agesul (Agência Estadual de Gestão de Empreendimentos).

Compartilhe

Notícias mais buscadas agora

Saiba mais

Brasil lembra time de Dorival com empate sem brilho no Equador na estreia de Ancelotti

loteria

Ninguém acerta e Mega-Sena pode pagar R$ 51 milhões no próximo sábado

Locadora é condenada a pagar R$ 30 mil por bloquear carro com família em rodovia de MS

Aliança Trump-Musk acaba em tiroteio verbal público entre presidente e empresário

Notícias mais lidas agora

claudinho serra

Claudinho Serra, assessor e empreiteiro foram presos por ‘lavagem’ e organização criminosa

MPMS entra na mira da Corregedoria por deixar aprovados em concurso ‘na geladeira’

Servidora nomeada por Reinaldo agilizava esquema de fraudes e recebia até R$ 50 mil de propina

Equipe da Sesai retida em protesto indígena por melhoria em unidade de saúde é liberada

Últimas Notícias

Cotidiano

MS registra mais um caso de óbito decorrente da Chikungunya

A vítima trata-se de um idoso de 78 anos

Polícia

Perfumes contrabandeados que seriam levados a SP são apreendidos na MS-376

A ação ocorreu após a guarnição identificar um automóvel em atitude suspeita

Brasil

Bolsonaro nega à PF contato com governo Trump para buscar sanções

Em março deste ano, Eduardo pediu licença de 122 dias do mandato parlamentar

Polícia

VÍDEO: homem é preso após furtar tampa de fiação elétrica na 14 de Julho

A prisão e apreensão do material foram feitas pela GCM