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Transparência

Ex-prefeito é multado por irregularidade na contratação temporária de professores

Waldeli dos Santos Rosa teve contestada a admissão de 5 professores em 2014 para ministrar aulas em Costa Rica.
Arquivo -
Foto aérea do município de Costa Rica. Foto: Arquivo

O Waldeli dos Santos Rosa (MDB), de –a 305 km de –, foi multado em 80 (Unidade Fiscal de Mato Grosso do Sul, em R$ 36,43 atualmente), foi multado pelo (Tribunal de Contas do Estado de Mato Grosso do Sul) por falhas no processo de contratação de 5 professores temporários entre 5 de fevereiro e 12 de dezembro de 2014.

Os profissionais tiveram vencimentos entre 1.423,57 e R$ 2.847,14, contudo, conforme processo aberto em 2017, técnicos do TCE-MS e representante do Ministério Público de Contas foram pelo não registro das contratações por tempo determinado. A remessa fora do prazo de documentos à Corte também levou a penalidade.

A avaliação foi de que as contratações não tinham amparo legal, pois não havia as condições de excepcionalidade previstas na Constituição Federal –uma vez que a função exige concurso público.

O relator do caso, o conselheiro Ronaldo Chadid, lembrou que, havendo necessidade temporária de pessoal, o gestor pode as efetuar pelo princípio da continuidade do serviço público. Contudo, devem obedecer pré-requisitos como determinabilidade do prazo de contratação, temporariedade da carência e outras excepcionalidades previstas em lei.

“Os servidores devem ser contratados diante da ocorrência de uma situação esporádica, excepcional, devidamente delimitada na lei autorizativa local, observando o quesito temporal”. A lei complementar 33/2010 prevê a suplência por meio de aulas complementares ou contratação temporária, contudo, sua repetição fere a questão da temporalidade.

Em resposta, a gestão de Waldeli argumentou que, mesmo sem a formalidade do instrumento contratual, as convocações não podem ser desconsideradas em meio aos direitos e deveres delas decorrentes, incluindo sua inclusão na folha de pessoal. Ele ainda argumentou que a forma temporária e precária ficou clara.

Por fim, alegou que o sistema do TCE-MS apresentou falhas, impedindo a remessa de documentos no prazo –o que não comprovado.

Waldeli foi multado em 80 Uferms, aproximadamente R$ 2,9 mil, sendo 50 por irregularidades na contratação e 30 pela remessa intempestiva de documentos.

A penalidade foi aplicada em 2 de outubro e publicada nesta sexta-feira (22) no Diário Oficial do TCE-MS.

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