Envolvido na Máfia dos Cigarreiros, cabo é excluído do efetivo da Polícia Militar de MS

O cabo Joacir Ratier de Souza, denunciado e condenado em esquema da Máfia dos Cigarreiros, foi excluído do efetivo inativo da Polícia Militar de Mato Grosso do Sul, conforme portaria publicada no Diário Oficial do Estado desta sexta-feira (12). Ele era lotado no 3º Batalhão da PM em Dourados. De acordo com a portaria, Joacir […]

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Cigarro apreendido em MS. Foto: Divulgação
Cigarro apreendido em MS. Foto: Divulgação

O cabo Joacir Ratier de Souza, denunciado e condenado em esquema da Máfia dos Cigarreiros, foi excluído do efetivo inativo da Polícia Militar de Mato Grosso do Sul, conforme portaria publicada no Diário Oficial do Estado desta sexta-feira (12). Ele era lotado no 3º Batalhão da PM em Dourados.

De acordo com a portaria, Joacir foi excluído a bem da disciplina do efetivo inativo da Polícia Militar do Estado de Mato Grosso do Sul. Na motivação, Joacir foi excluído, pois, segundo o estatuto da PMMS, o caso dele incidiu em julgamento pelo Conselho de Disciplina e ele foi considerado culpado.

Joacir foi preso em 2019 durante a Operação Nepsis, deflagrada pela Polícia Federal em setembro de 2018, para desarticular esquema de contrabando de cigarro operado por facções criminosas e servidores da segurança pública. Ele foi condenado a 13 anos de prisão.

A portaria é assinada pelo comandante geral da PM, Marcos Paulo Gimenez.

Máfia dos Cigarreiros e Operação Nepsis

No curso do inquérito policial, foi apurado que a organização criminosa teria criado “corredores logísticos de passagem” em rotas delimitadas nas rodovias do Estado do Mato Grosso do Sul, com a finalidade de assegurar a passagem de cargas de cigarros contrabandeados, contando com uma complexa estrutura. Joacir seria um dos facilitadores do esquema.

Só em 2017, acredita-se que os envolvidos tenham sido responsáveis pelo encaminhamento de ao menos 1.200 (mil e duzentas) carretas carregadas com cigarros contrabandeados às regiões Sudeste, Centro-Oeste e Nordeste. Os valores em mercadorias contrabandeadas atingem cifras superiores a R$ 1,5 bilhão (um bilhão e meio de reais)..

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