Após STJ, MPMS investiga conselheiros do TCE-MS por improbidade e enriquecimento ilícito

Eles são alvo de inquérito da PF no âmbito da Operação Mina de Ouro

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Tribunal de Contas do Estado de Mato Grosso do Sul
Tribunal de Contas do Estado de Mato Grosso do Sul

O MPMS (Ministério Público Estadual de Mato Grosso do Sul), por meio da 31ª Promotoria de Justiça do Patrimônio Público e Social de Campo Grande, instaurou inquérito para investigar três conselheiros do TCE-MS (Tribunal de Contas do Estado) por improbidade administrativa. São eles Waldir Neves Barbosa, Osmar Domingues Jeronymo e Ronaldo Chadid.

Segundo edital assinado pelo promotor Humberto Lapa Ferri, o objetivo é apurar supostos atos de improbidade administrativa “que importam enriquecimento ilícito, que causam prejuízo ao erário e que atentam contra os princípios da administração pública”. Além dos conselheiros, também há outros alvos, porém, não foram divulgados outros detalhes, pois o procedimento tramita em sigilo.

Conforme já noticiado pelo Midiamax, os três conselheiros são investigados pela Polícia Federal no âmbito da Operação Mina de Ouro, por supostas irregularidades na contratação de uma empresa que recebeu cerca de R$ 80 milhões do TCE-MS e, por sua vez, contratou pessoas vinculadas a conselheiros da Corte Fiscal e políticos locais, para funções que sequer eram habilitadas.

A suspeita é de que haja um esquema de funcionários fantasmas para superfaturamento de contratos com empresas e pagamento de propina. Tais indícios foram relatados em despacho do ministro Francisco Falcão, do STJ (Superior Tribunal de Justiça), que autorizou o cumprimento de mandados de busca e apreensão feitos pela PF, durante a operação em junho deste ano.

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