Segundo edital assinado pelo promotor Humberto Lapa Ferri, o objetivo é apurar supostos atos de improbidade administrativa “que importam enriquecimento ilícito, que causam prejuízo ao erário e que atentam contra os princípios da administração pública”. Além dos conselheiros, também há outros alvos, porém, não foram divulgados outros detalhes, pois o procedimento tramita em sigilo.

Conforme já noticiado pelo Midiamax, os três conselheiros são investigados pela Polícia Federal no âmbito da Operação Mina de Ouro, por supostas irregularidades na contratação de uma empresa que recebeu cerca de R$ 80 milhões do TCE-MS e, por sua vez, contratou pessoas vinculadas a conselheiros da Corte Fiscal e políticos locais, para funções que sequer eram habilitadas.

A suspeita é de que haja um esquema de funcionários fantasmas para superfaturamento de contratos com empresas e pagamento de propina. Tais indícios foram relatados em despacho do ministro Francisco Falcão, do STJ (Superior Tribunal de Justiça), que autorizou o cumprimento de mandados de busca e apreensão feitos pela PF, durante a operação em junho deste ano.