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Transparência

Prefeito que decretou orações e jejum por 21 dias vira alvo de inquérito do MPMS

O MPMS (Ministério Público Estadual) instaurou Inquérito Civil a fim de apurar existência de improbidade administrativa perpetrada pelo Prefeito de Ladário, Iranil de Lima Soares (PSDB) por estabelecer culto religioso no Município, que fica a cerca de 424 km de Campo Grande. O pedido de investigação, solicitado pelo diretório do partido Cidadania no município, consta […]
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O MPMS (Ministério Público Estadual) instaurou Inquérito Civil a fim de apurar existência de administrativa perpetrada pelo Prefeito de , Iranil de Lima Soares (PSDB) por estabelecer culto religioso no Município, que fica a cerca de 424 km de .

O pedido de investigação, solicitado pelo diretório do partido Cidadania no município, consta no Diário do Ministério Público da última quinta-feira (23). O inquérito será comandados pelo promotor de Justiça Luciano Bordignon Conte, da 5ª Promotoria de Justiça da Comarca de Corumbá/MS, de Proteção do Patrimônio Público e Social, Defesa do Consumidor, Curadoria dos Registros Públicos e Fundações.

Em maio, Iranil de Lima Soares, também conhecido como Pastor Iranil, publicou decreto municipal convocando a população para 21 dias de orações, um de jejum e a participação em cerco espiritual de orações. No decreto, a administração apresentou liberdade religiosa como uma das considerações para justificar a matéria e diz que a “humanidade recorreu a Deus em alguns momentos para orientá-la a superar esses momentos difíceis e turbulentos, resultantes da disseminação de doenças e episódios da história”.

Além da convocação da população para orações em 21 dias, de 18 de maio a 7 de junho, o decreto também estabeleceu um “cerco espiritual” no dia 7 de julho. Confira o documento na íntegra clicando AQUI.

Dias depois, uma liminar concedida pelo (Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul) derrubou o decreto, após a OAB-MS (Ordem dos Advogados do Brasil em MS) ingressar com uma Adin (Ação Direta de Inconstitucionalidade).

Mais polêmicas

Vale lembrar, porém, que a instauração do inquérito não deixa claro se a investigação ocorrerá em função do decreto municipal ou de outro caso envolvendo o mesmo administrador público, que também foi alvo de denúncia por parte da legenda partidária: no fim do ano de 2019, Iranil promoveu ao custo de R$ 60 mil um show gospel com a banda Trazendo a Arca, custeado com verba dos cofres públicos – o carnaval da cidade teve custo de R$ 117 mil.

Iranil Soares foi eleito como vice-prefeito de Ladário e foi empossado após o então prefeito Carlos Anibal Ruso Pedroso e mais sete vereadores serem presos em novembro de 2018 em ação do Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Repressão ao ) que investigou os envolvidos em suposta prática de associação criminosa, corrupção ativa e passiva por conta de conluio para um suposto ‘mensalinho’.

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