O (Ministério Público Estadual de Mato Grosso do Sul) realiza nesta sexta-feira (3) votação para escolha do novo PGJ (Procurador-Geral de Justiça) e, pela primeira vez, de forma eletrônica por conta da pandemia do novo coronavírus. Antes, os promotores do interior precisavam se deslocar para para participar da votação.

Após mudança no Regimento do órgão, que permite a participação de promotores concorrendo ao cargo, apenas quatro deles concorrem: Alexandre Magno Benites Lacerda, Ricardo de Melo Alves e Paulo César Zeni. Único que não faria parte do grupo dos favoritos para ser o sucessor do atual procurador, Paulo Cézar dos Passos, é o promotor Ricardo Rotunno, de .

Candidato da situação, Alexandre foi duramente criticado pelo procurador de Justiça Rodrigo Stephanini  por estar há 14 anos atuando no Ministério Público, mas ter poucos em funções ligadas a ações externas e de atendimento à sociedade. Ele está há uma década em cargos entrelaçados à política do MP.

No final de janeiro, além de ter os atos que o nomearam revogados para poder participar do pleito, Alexandre Magno também se desincompatibilizou do cargo de secretário executivo do CNPG (Conselho Nacional de Procuradores-Gerais do Ministério Público dos Estados e da União), o qual foi designado pra atuar na gestão 2019/20.

A decisão cabe ao governador (PSDB) que, após receber a lista com os três mais votados, tem o direito de decidir quem nomeará como procurador-geral. Desde a primeira eleição em Mato Grosso do Sul, o mais votado é o escolhido pelo líder do Executivo.

A Comissão Eleitoral é composta pelos Procuradores de Justiça: Sérgio Luiz Morelli, Presidente; Hudson Shiguer Kinashi e Mauri Valentim Riciotti. Os suplentes são os Procuradores de Justiça: Irma Vieira de Santana e Anzoategui e Olavo Monteiro Mascarenhas.

A votação acontece das 9h às 17h e às 18h já deve ser divulgada pelo órgão a lista tríplice.