Operação apura fraudes de R$ 140 milhões em contratos do Governo do Estado na Saúde

O Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado) deflagrou na última quarta-feira (1º) a operação Redime, com cumprimento de 19 mandados de busca e apreensão em Campo Grande, no interior de MS e em mais quatro estados (SP, PR, CE e PI). A investigação apura indícios de fraude em licitação para a […]

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O Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado) deflagrou na última quarta-feira (1º) a operação Redime, com cumprimento de 19 mandados de busca e apreensão em Campo Grande, no interior de MS e em mais quatro estados (SP, PR, CE e PI). A investigação apura indícios de fraude em licitação para a contratação de empresa especializada em locação de equipamentos médico-hospitalares em MS.

O alvo foi a empresa HBR Medical Equipamentos Hospitalares, que tem contrato desde 2015 com o Governo do Estado de MS para fornecimento de “infraestrutura completa para implantação da rede digital de imagens estadual”, no valor de R$ 28,6 milhões. Desde a contratação, mais de R$ 120 milhões foram pagos pelo Governo do Estado em aditivos contratuais.

Entre os serviços terceirizados pelo Estado para empresa, estão ressonância magnética de 1,5 tesla, hemodinâmica para angiografia digital, tomografia computadorizada 16 canais, tomografia computadorizada 2 canais, arco cirúrgico, mamógrafo para exames de rotina, conjunto radiológico fixo, raio-x móvel, ultrassom com doppler colorido e ultrassom portátil.

De acordo com o MPMS (Ministério Público Estadual), a operação apreendeu documentos, agendas, registros contábeis, anotações, comprovantes de movimentações bancárias, computadores, notebooks, celulares e até dinheiro em espécie durante as buscas.

A operação é decorrente de investigação que corre na 31ª Promotoria de Justiça de Defesa do Patrimônio Público e Social de Campo Grande. Os mandados de busca e apreensão foram expedidos pela 1ª Vara Criminal de Campo Grande e cumpridos por 17 Promotores de Justiça, 15 servidores do MP, 70 Policiais Militares e 4 Policiais Civis, tendo como alvos pessoas físicas e jurídicas.

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