Licitação de R$ 994 mil feita pela prefeitura de para compra de materiais para diversas secretarias foi suspensa pelo (Tribunal de Contas do Estado de Mato Grosso do Sul), depois de equipe técnica apontar falhas no processo.

Conforme a publicação no Diário Oficial da Corte de Contas, os problemas no pregão presencial de n.º 2/2020 foram apontados pela divisão de fiscalização. Na próxima quinta-feira (27), o edital previa o julgamento e escolha da opção mais vantajosa para a administração. Pela decisão, todo o processo deve ser suspenso até que sejam esclarecidas as falhas.

Vários problemas foram apontados no pregão, como irregularidades na pesquisa e preços superestimados. Entretanto, para o conselheiro relator esses pontos não seriam suficientes para barrar o procedimento, ‘haja vista que a simples consulta de preços na não retrata a real situação de compras públicas efetuadas por meio de processo licita tório, uma vez que há um prazo maior para o pagamento dos materiais exigidos'.

Dentre os itens, os principais motivadores da suspensão foram restrição à competitividade pela exigência de que participantes compareçam pessoalmente para tirar dúvidas ou impugnar qualquer ponto do edital; e período para recebimento de propostas inferior aos oito dias previstos na legislação. Foi aberto prazo de cinco dias para defesa por parte da prefeitura.

Erros formais 

Conforme o setor jurídico da administração municipal, a exigência de comparecimento pessoalmente isso tem sido feita desde o início da gestão. Já em relação aos prazos, o decreto municipal n.º 4.562/2020 que apontou feriados e pontos facultativos do município indica esta quarta-feira (26) como dia de expediente, sendo portando o 8º dia útil após publicação do edital.  “Estaria apto a abrir amanhã”, explicou assessor jurídico da prefeitura, sobre as falhas apontadas. Apesar de ter explicação para os questionamentos, a administração informou que atenderá as mudanças e fará as correções exigidas no edital.