Governo tenta novo recurso e poderá retomar obra que desmatou Parque dos Poderes
Após entrar com pedido para suspender a liminar que paralisou as obras com desmatamento no Parque dos Poderes e desistir no mesmo dia, o Governo, por meio da Procuradoria-Geral, entrou com novo recurso. O pedido foi aceito na quinta-feira (3) e as obras devem ser retomadas. A decisão é do presidente do TJMS (Tribunal de […]
Arquivo –
Notícias mais buscadas agora. Saiba mais
Após entrar com pedido para suspender a liminar que paralisou as obras com desmatamento no Parque dos Poderes e desistir no mesmo dia, o Governo, por meio da Procuradoria-Geral, entrou com novo recurso. O pedido foi aceito na quinta-feira (3) e as obras devem ser retomadas.
A decisão é do presidente do TJMS (Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul), desembargador Paschoal Carmello Leandro. Baseado no pedido, ele afirma que a determinação do Juízo de primeiro grau, de paralização das obras, revela “potencial risco à ordem administrativa”.
O desembargador ainda afirma que o desmatamento do Parque, chamado na peça “supressão vegetal” e as obras tiveram início após conclusão de estudos técnicos necessários e com constatação de imprescindibilidade. Além disso, que tem como objetivo também a preservação do meio ambiente nas adjacências do Complexo destinado ao TJ.
Por fim, o desembargador Pachoal pontua que “o receio de possível lesão ao meio ambiente, em decorrência do desmatamento da área, não é suficiente para justificar a ordem imposta ao Estado, até porque a fase de supressão da vegetação já foi concluída”. Com tudo isso, foi deferida a suspensão da segurança.
Tutela de urgência
A tutela de urgência foi deferida em 19 de novembro, após pedido feito pelo MPMS (Ministério Público de Mato Grosso do Sul). Conforme a decisão do juiz da 1ª Vara de Direitos Coletivos da Capital, Ariovaldo Nantes Corrêa, caso o governo descumprisse a ordem, multa diária de R$ 5 mil seria aplicada.
O magistrado explica no documento que a decisão foi tomada devido à possível lesão direta ao direito a um meio ambiente ecologicamente equilibrado e deu prazo para que o Estado e o MP apresentem provas de que o desmatamento do Parque será feito sem prejuízos a fauna e flora, para que só depois disso conceda a liberação.
Pedido
Na ação, a Procuradoria alega que o proceder administrativo não pode ser objeto de ‘paralisação repentina’ sem demonstração clara e evidente de irregularidade. Também que a paralisação provisória da obra pode causar destruição das parcelas da obra já realizadas, causando a necessidade de serem refeitas.
Com isso, afirma que a suspensão da obra por fato alheio à vontade da sociedade empresária já contratada poderá ocasionar prejuízos financeiros. Com urgência, foi feito então na segunda-feira o pedido para suspensão da decisão judicial. No mesmo dia a PGE desistiu da ação e depois entrou novamente com o pedido.
Notícias mais lidas agora
- ‘Tenho como provar’: nora vem a público e escreve carta aberta para sogra excluída de casamento em MS
- Adolescente é encontrada em estado de choque após ser agredida com socos e mordidas e pais são presos
- Homem incendeia casa com duas crianças dentro por disputa de terreno em MS: ‘Vou matar vocês’
- Mais água? Inmet renova alerta para chuvas de 100 milímetros em Mato Grosso do Sul
Últimas Notícias
Com pistola, homem bate em guard rail durante fuga da PM em Campo Grande
Durante a perseguição, o autor colidiu com o carro contra o guard rail
Funcionário do Detran morre em hospital após acidente entre motos
Acidente foi entre duas motos, uma moto BMW e uma Honda Biz
PF realiza operação contra crimes de abuso sexual infantil em Campo Grande
Mandado de busca e apreensão foi cumprido em Campo Grande
Orçamento terá bloqueio em torno de R$ 5 bilhões, diz ministro
Número foi passado pela Casa Civil na reunião da Junta de Execução Orçamentária
Newsletter
Inscreva-se e receba em primeira mão os principais conteúdos do Brasil e do mundo.