Com impasse na Justiça, desmatamento é retomado no Parque dos Poderes

Enquanto o impasse judicial envolvendo o desmatamento de parte do Parque dos Poderes não tem desfecho, os trabalhos de desmanto de parte da área foram retomados para construir um estacionamento ao lado do prédio do TJMS (Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul). Em decisões recentes, desembargadores e o Órgão Especial do Tribunal proibiram […]

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Enquanto o impasse judicial envolvendo o desmatamento de parte do Parque dos Poderes não tem desfecho, os trabalhos de desmanto de parte da área foram retomados para construir um estacionamento ao lado do prédio do TJMS (Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul). Em decisões recentes, desembargadores e o Órgão Especial do Tribunal proibiram o Governo do Estado de dar sequência no desmatamento.

Em resposta ao Jornal Midiamax após a publicação da reportagem, a assessoria de imprensa do Governo do Estado afirma que a responsabilidade da obra é do TJMS. 

A área alvo dos trabalhos está localizada ao lado do TJMS, em frente à Receita Federal, na Rua Desembargador Leão Neto do Carmo. Equipes iniciaram o desmatamento há um mês, mas os trabalhos foram intensificados nos últimos dias.

Além de máquinas que derrubam parte da vegetação, homens trabalham em medições da topografia do terreno, além da terraplanagem e recebimento de material. De acordo com funcionários, uma passarela será construída e interligará o prédio do Tribunal e o estacionamento.

Os trabalhos chamaram atenção de leitores do Jornal Midiamax, que registraram a abertura da “clareira” na vegetação. Em abril do ano passado, abaixo-assinado chegou a ser feito e mobilizou até protestos entre moradores pedindo que o local não fosse desmatado.

Com impasse na Justiça, desmatamento é retomado no Parque dos Poderes
Passarela será construída no espaço (Foto: Leonardo de França, Midiamax)

Impasse na Justiça

Tudo começou quando o Governo do Estado encaminhou ao Imasul (Instituto de Meio Ambiente de Mato Grosso do Sul), em novembro de 2018, pedido para desmatar área de 3,31 hectares do parque para construir estacionamento.

O governador Reinaldo Azambuja (PSDB) chegou a confirmar, meses depois, que além de estacionamento mais prédios seriam construídos no Parque.

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