Pular para o conteúdo
Transparência

Ex-prefeito de Bandeirantes recebeu propina para distribuir R$ 1 milhão a empresa, diz MPMS

Ex-prefeito de Bandeirantes Álvaro Urt (DEM), cassado em setembro e eleito sub judice em novembro, é alvo de ação civil movida pelo MPMS.
Arquivo -

O ex-prefeito de Álvaro Nackle Urt (DEM), é alvo de ação civil por administrativa. O MPMS (Ministério Público Estadual) implica o democrata em recebimento de propina para favorecer empresa em contratações pelo município.

Segundo investigação em inquérito, Urt e Marcos Nemézio da Silva, servidor contratado pelo município no setor de licitações, teriam recebido R$ 40 mil, em espécie, de Edson Guzella, o “Gringo”, proprietário da Decom – de Equipamentos e Produtos Odontológicos Médicos e Hospitalares LTDA.

O dinheiro seria para garantir vantagem em processos de compra de medicamentos e insumos odontológicos à empresa. Segundo o MPMS, a Decom recebeu R$ 1,037 milhão da prefeitura de Bandeirantes na gestão de Álvaro Urt, entre 2017 e 2020. Parte das compras era feita sem .

Ao saber das investigações do MPMS, Urt ainda teria aberto uma falsa sindicância administrativa, na tentativa de simular dívida do município e justificar parte do dinheiro ilícito.

Além de Álvaro Urt e Marcos Nemézio da Silva, a ação civil também implica Wilson do Prado, assessor jurídico que prestava serviços à prefeitura de Bandeirantes. O trio foi gravado e fotografado tentando coagir testemunhas das irregularidades a mentir em depoimentos ao Ministério Público.

Álvaro Urt, Coação, Testemunha, Bandeirantes, Ex-prefeito
Álvaro Urt, Marcos Nemézio da Silva e Wilson do Prado, fotografados durante visita para coagir testemunha (Foto: Reprodução/MPMS)

A inicial da ação, assinada pelo promotor de Justiça Paulo Henrique Mendonça de Freitas, pede a condenação do ex-prefeito de Bandeirantes por improbidade administrativa, bem como a perda de função pública e dos direitos políticos do ex-prefeito.

O democrata, aliás, briga na Justiça Eleitoral para derrubar a impugnação de sua candidatura nas eleições deste ano. Ele foi eleito prefeito sub judice, mesmo após ter mandato cassado pela Câmara de Vereadores, em setembro, devido a desdobramentos da Operação Sucata Preciosa.

O MPMS também requer, em caráter liminar, o confisco de R$ 3.113.194,05 em valores e bens dos envolvidos, referentes ao desfalque causado pelo esquema aos cofres da prefeitura de Bandeirantes e eventual multa de até duas vezes o valor do dano.

A ação civil data do último dia 18 e corre na Vara Única de Justiça da comarca de Bandeirantes, do juiz Daniel Foletto Geller.

Compartilhe

Notícias mais buscadas agora

Saiba mais

STJ nega pedido e mantém preso empresário que fraudava licitações da educação em MS

Parcela de maio do Pé-de-Meia começa a ser paga a partir de segunda-feira

Projeto Escambo encerra programação em Campo Grande com espetáculo “MOMO”

População de PcDs pode solicitar o serviço dos intérpretes

Em MS, quase 100 mil pessoas com deficiência não completaram o ensino básico

Notícias mais lidas agora

Desvios na Educação: Nem funcionários conhecem empresa com venda milionária na gestão de Reinaldo

maquininha cartão

Viagens e compras mais caras: entenda os impactos do aumento do IOF em MS

Família que transportava cocaína de MS para outros estados do país é alvo da PF

Ataque a faca deixa feridos na estação central de Hamburgo

Últimas Notícias

Trânsito

VÍDEO: Motorista realiza conversão de forma errada e é atingido por motociclista na Avenida Bandeirantes

O momento da colisão foi registrado por câmeras de segurança

Cotidiano

Previsão indica tempo quente no fim de semana, mas mês de maio termina com frio intenso

Em Campo Grande, o fim de semana também será marcado por sol e calor, com temperaturas mínimas entre 18°C e 20°C; máximas podem atingir entre 29°C e 31°C

Esportes

Renato Augusto se despede do Flu e indica aposentadoria: ‘Encerro esse ciclo com gratidão’

Renato Augusto entrou em campo 35 vezes com a camisa do tricolor

Mundo

Sindicatos protestam contra decreto que limita greve na Argentina

Sindicato alega que decisão foi tomada sem debates e análise prévia sobre o assunto