Os funcionários comissionados nomeados pelo de Corumbá, (PSDB), custaram mais de R$ 34 milhões para os cofres municipais em 2019, conforme os dados publicados no Portal das Transparência. Além disso, mais de uma centena de vagas foram abertas para acomodar os indicados por Iunes.

Tal ato elevou os gastos consideravelmente. Enquanto em janeiro do ano passado haviam 456 comissionados na prefeitura, em dezembro o número chegou a 575 – ou seja, o ano terminou com 119 comissionados a mais do que começou.

Isso fez com que o valor necessário para quitar os salários dos comissionados saltasse de R$ 2.323.312,27 em janeiro para R$ 2.991.176,92 em dezembro, um valor R$ 667.864,65 maior. Somando o pagamento do 13º salário, o gasto do último mês de 2019 com os nomeados foi de R$ 5.338.996,80 – chegando aos R$ 34.487.191,51 no ano todo.

Já em janeiro de 2020, quando o total de comissionados nomeados por Marcelo Iunes bateu a marca de 595 funcionários, o pagamento foi de R$ 3.117.849,84 – a elevação dos gastos na máquina pública neste caso foi de R$ 794.537,57 de um ano para outro.

Os números recordes coincidem com a véspera do período eleitoral, no qual Marcelo Iunes vai concorrer à reeleição como prefeito de Corumbá. Mesmo chefiando o Executivo e fazendo sucessivas e frequentes nomeações, ele deve encarar fortes opositores pela frente.

Um deles é o ex-prefeito pelo PT, hoje no , Paulo Duarte. Outra figura que deve se posicionar contra Iunes é sua colega de PSDB, a deputada federal Bia Cavassa, viúva do então prefeito eleito em 2016, – falecido após um aneurisma abdominal em novembro de 2017, quando então o vice Marcelo Iunes assumiu a prefeitura.

O vereador Gabriel Alves (MDB) também consta na lista de opositores de Iunes. Mais votado para a Câmara Municipal em 2016 e único a passar dos 2 mil votos na cidade naquele ano, ele conta com a simpatia das liderança emedebistas. No lado contrário, entre os que apoiam Marcelo Iunes, está o deputado estadual (PP).