Prevista para ser concluída em 2015, a obra de ampliação do esgoto em Dourados, distante 233 quilômetros de Campo Grande, foi prorrogada por mais um ano e sofreu aumento no valor de contrato, custando aos cofres públicos, R$ 48,7 milhões.

Segundo publicação no desta segunda-feira (6), este é o 5º aditivo no contrato entre a (Agência Estadual de Gestão de Empreendimentos) e o convênio formado entre as empresas Poligonal Engenharia eConstruções LTDA e Solução Engenharia LTDA. 

Conforme o aditivo, as empreiteiras têm mais 360 dias concluir a obra, ou seja, até 25 de dezembro de 2020. Os serviços são do PAC 2 (Programa de Aceleração do Crescimento) e quem assina o 5º aditivo é o diretor-presidente da Agesul, Luis Roberto Martins de Araújo e o responsável pelas empresas, Renato Cristóvão Abrão. 

Seis anos de contrato

A ordem de execução de serviço foi expedida em novembro de 2013. A previsão para conclusão na época, era em 2015. Porém, o contrato vem sofrendo prorrogação, paralisação e aumento no custo.

Antes de ser paralisada, a Agesul assinou um aditivo no valor de R$ 1,3 milhão em abril de 2015. Com prazo de 180 dias, a paralisação deveria ser concluída em novembro do referido ano, mas a ordem de reinício os serviços só foi expedida pela Agesul em março de 2016, quatro meses depois.

No dia 31 de outubro de 2016, a Agência prorrogou novamente, desta vez, por dois anos, a conclusão da obra que deveria ser em outubro de 2018. Na época, o valor do contrato estava em mais de R$ 41,8 milhões. 

Transparência?

Em busca no site da Transparência do Governo de Mato Grosso do Sul, não é possível detalhar o contrato, já que nem o nome da empresa aparece na descrição, apenas o valor de R$ 48.714.365,84. Porém, a data de vigência do contrato já está atualizada para a conclusão em dezembro deste ano.

A reportagem do Jornal Midiamax entrou em contato com a assessoria de imprensa da Agesul para saber o motivo da prorrogação da obra, mas os questionamentos não foram respondidos até o fechamento deste texto.