Após polêmica, prefeito revoga aumento dado a assessor de gabinete em plena pandemia

Depois da polêmica em torno do aumento maior que um salário mínimo concedido a servidor comissionado da prefeitura de Água Clara em plena pandemia do novo coronavírus COVID-19, o benefício acabou sendo revogado. A medida foi publicada no Diário Oficial do município nesta quinta-feira (2) e pode ser conferida clicando aqui (pág. 2). A gratificação, concedida […]

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Depois da polêmica em torno do aumento maior que um salário mínimo concedido a servidor comissionado da prefeitura de Água Clara em plena pandemia do novo coronavírus COVID-19, o benefício acabou sendo revogado. A medida foi publicada no Diário Oficial do município nesta quinta-feira (2) e pode ser conferida clicando aqui (pág. 2).

A gratificação, concedida com efeito retroativo a 1º de março, havia sido dada apenas três dias após o reajuste de 12% pedido pelos professores ser reduzido pela prefeitura a 8% em função da crise nas contas municipais. A situação gerou indignação entre trabalhadores do município.

Conforme publicação no Diário Oficial de Água Clara da última segunda-feira (30), o servidor comissionado teve concedida gratificação de 20% no salário base de R$ 6.350 – um acréscimo de R$ 1.270 a ser pago retroativo a 1º de março. Na portaria, não constava motivo do aumento.

Questionado pelo Jornal Midiamax, o prefeito Edvaldo Alves de Queiroz (PDT) explicou que o servidor, que atua como assessor em seu gabinete, havia pedido a gratificação diretamente à Secretária de Administração, que teria concedido a benesse sem consultar o gestor. “Já mandei tirar”, havia adiantado ele.
Após polêmica, prefeito revoga aumento dado a assessor de gabinete em plena pandemia
(Portal Transparência Água Clara)

Mesmo com a suspensão, dados do Portal da Transparência do município mostram que no último mês, o comissionado já recebeu gratificação.

Além do salário-base  de R$ 6.350, consta no holerite R$ 1.250 a título de função gratificada no pagamento do mês de março, somando valor bruto de R$ 7.620 e vencimento líquido de R$ 5.876,88, após todos os descontos.

Apesar de classificar a elevação de salário como engano, o prefeito justifica que o mesmo cargo na gestão anterior tinha salário de R$ 8 mil. Com plano de cargos aprovado pela Câmara Municipal há alguns meses, o valor teria sido reduzido aos atuais R$ 6.350.