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Transparência

Após investigar fraude, MPMS recomenda ponto eletrônico para médicos em Sidrolândia

MPMS sugeriu ponto eletrônico após encontrar fraudes na folha de frequência, praticadas por profissionais de Saúde do CEM de Sidrolândia.
Arquivo -

O MPMS (Ministério Público Estadual) recomendou a instalação de ponto eletrônico para controle de jornada dos servidores da Saúde em , em especial de médicos e dentistas. A sugestão deriva de instaurado em 2019, que investiga indícios de na de frequência.

O órgão recebeu denúncia de que os médicos lotados lotados no CEM (Centro de Especialidades Médicas) de Sidrolândia não estariam cumprindo a carga horária devida. A investigação analisou as folhas de frequência e fez vistorias in loco.

Durante as diligências, o MPMS atestou a ausência de médicos em dias que deveriam estar trabalhando. Depois, os profissionais fraudavam a folha de frequência.

A apuração ainda identificou “que em todas [as folhas de frequência] há ‘pontualidade britânica’ ou seja, não há atrasos pelos médicos, o que faz concluir que as mesmas não correspondem com a realidade cotidiana”.

A recomendação da promotora de Justiça Janeli Basso dá 120 dias para a prefeitura providenciar um controle de jornada mais eficaz. A medida deve englobar todos os servidores públicos vinculados ao SUS (Sistema Único de Saúde), mas, de modo especial, os médicos e odontólogos do CEM.

Além de ponto eletrônico, MPMS pediu quadro com nome e jornada dos médicos em Sidrolândia

O MPMS pediu também que o município instale nas salas de recepção do CEM quadros com os nomes de todos os profissionais de saúde da unidade naquele dia, suas especialidades, horário de início e de término da jornada de trabalho de cada um deles. A tabela ainda deverá informar que o registro de frequência dos profissionais estará disponível para consulta de qualquer cidadão.

O prazo de 120 dias também vale para a disponibilização, na internet, do local e horário de atendimento dos médicos em cargos públicos vinculados ao SUS.

Por último, o MPMS recomendou que o município forneça, sempre que solicitado, certidão ou documento equivalente, com nome do usuário do SUS, unidade de saúde, data, hora e motivo, quando houver recusa de atendimento.

A recomendação data de 8 de dezembro, mas foi publicada na edição de hoje (17) do Diário Oficial do MPMS. A promotora de Justiça deu dez dias para resposta do prefeito de Sidrolândia, Marcelo Ascoli (PSL).

A reportagem tentou contato com o prefeito, mas sem sucesso.

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