Ação civil quer barrar licitação de R$ 68 milhões para vigilância em escolas de MS
Ação civil coletiva protocolada nesta terça-feira (7) pede suspensão do pregão eletrônico aberto pelo Governo do Estado para contratar, ao custo anual de R$ 68 milhões, empresa que fará monitoramento e vigilância patrimonial de 349 escolas estaduais e prédios ocupados pela SED-MS (Secretaria de Estado de Educação de Mato Grosso do Sul). O aviso do […]
Arquivo –
Notícias mais buscadas agora. Saiba mais
Ação civil coletiva protocolada nesta terça-feira (7) pede suspensão do pregão eletrônico aberto pelo Governo do Estado para contratar, ao custo anual de R$ 68 milhões, empresa que fará monitoramento e vigilância patrimonial de 349 escolas estaduais e prédios ocupados pela SED-MS (Secretaria de Estado de Educação de Mato Grosso do Sul).
O aviso do pregão eletrônico de n.º 011/2020 foi publicado pela SAD (Secretaria de Administração e Desburocratização) na edição do diário oficial de 3 de julho deste ano, com sessão pública para recebimento de propostas marcada para a próxima quinta-feira (16). No objeto do certame, consta a contratação de empresa especializada na prestação de serviços de locação, instalação, configuração, integração, operação, manutenção e fornecimento de centro de comando de operações de segurança, com sistemas de monitoramento, identificação e controle de acesso, com atendimento móvel e reposicionamento de bens.
De acordo com a ADAPP (Associação dos Agentes de Segurança Patrimonial), autora da ação civil, a contratação terá custo de mais de R$ 15 milhões em relação ao uso da mão-de-obra de agentes de segurança de patrimonial de carreira conjugada com a aplicação de recursos tecnológicos de monitoramento eletrônico.
Pedido de suspensão do pregão foi procolado pelo advogado Márcio Almeida, que representa a entidade, e o processo de n.º 0822011-79.2020.8.12.0001 irá tramitar na 1ª Vara de Direitos Difusos, Coletivos e Individuais homogêneos de Campo Grande.
Conforme a associação, estudo realizado em 2015 e atualizado no ano passado aponta que a utilização do pessoal próprio com aparatos tecnológicos de monitoramento e vigilância faria o Estado poderia aumentar a rede de atendimento e otimizar os custos com pessoal. “Se fosse contratar via comodato somente equipamentos eletrônicos de monitoramento e demais insumos de vigilância eletrônica com a aplicação do pessoal da carreira, o Estado poderia atender a demanda da Secretaria de Educação, e isto com base em estudo feito pelo próprio Estado”, argumentou o advogado.
A categoria de agentes patrimoniais existe desde 2001, mas seu último concurso foi no ano seguinte. Conforme a legislação estadual, a carreira deve ter 995 cargos preenchidos, mas atualmente somente 752 cargos estão ocupados. Para a ADAPP, o pregão camufla a mão de obra terceirizada em substituição a servidores da carreira, afrontando a Lei de Responsabilidade Fiscal e a Lei Federal do Programa Federativo de Enfrentamento ao Coronavírus (LC 173/2020) que vedam a contratação de pessoal a qualquer título desde que não seja para o preenchimento de cargos públicos vacantes.
Como a ação foi protocolada nesta terça-feira (7), o Governo e a SED ainda não foram notificados. Permanece o espaço para eles se manifestarem.
Notícias mais lidas agora
- ‘Discoteca a céu aberto’: Bar no Jardim dos Estados vira transtorno para vizinhos
- Carreta atropela mulher em bicicleta elétrica na Rua da Divisão
- Papai Noel dos Correios: a três dias para o fim da campanha, 3 mil cartinhas ainda aguardam adoção
- VÍDEO: Motorista armado ‘parte para cima’ de motoentregador durante briga no trânsito de Campo Grande
Últimas Notícias
Pronto para explorar a Europa? Comece por essas 6 cidades incríveis
Viajar pela Europa é um sonho para muitos e uma experiência que encanta a todos. Com sua riqueza cultural, diversidade de paisagens e história fascinante, o continente oferece destinos para todos os gostos. Seja você um amante da arquitetura, da gastronomia, das artes ou da natureza, há sempre algo novo para descobrir. Mas, por onde…
Foragido por matar mulher há 22 anos no Nova Lima é preso em Campo Grande
Maria Cristina Flores Recalde foi assassinada com tiro na nuca em julho de 2002
Santa Casa de Campo Grande enfrenta superlotação crítica e riscos à assistência
Profissionais relatam desafios enfrentados no cotidiano diante da superlotação, como jornadas extenuantes e aumento dos riscos para pacientes
Newsletter
Inscreva-se e receba em primeira mão os principais conteúdos do Brasil e do mundo.