Simone tem bens desbloqueados pela Justiça Federal de MS em ação de improbidade

A senadora Simone Tebet (MDB) teve R$  242,3 mil em bens desbloqueados pela Justiça Federal em ação de improbidade administrativa que questionava licitação da revitalização do balneário municipal de Três Lagoas, distante 338 quilômetros de Campo Grande. Em decisão deste mês, a Justiça Federal de Mato Grosso do Sul determinou o desbloqueio de bens de […]

Ouvir Notícia Pausar Notícia
Compartilhar
Senadora Simone Tebet (MDB-MS)
Senadora Simone Tebet (MDB-MS)

A senadora Simone Tebet (MDB) teve R$  242,3 mil em bens desbloqueados pela Justiça Federal em ação de improbidade administrativa que questionava licitação da revitalização do balneário municipal de Três Lagoas, distante 338 quilômetros de Campo Grande.

Simone tem bens desbloqueados pela Justiça Federal de MS em ação de improbidade
Balneário de Três Lagoas (Prefeitura de Três Lagoas)

Em decisão deste mês, a Justiça Federal de Mato Grosso do Sul determinou o desbloqueio de bens de todos os réus da ação, porque a denúncia do MPF (Ministério Público Federal) foi rejeitada pelo TRF3 (Tribunal Regional Federal da 3ª Região) em fevereiro deste ano.

De acordo com a ação, a Anfer Construções, o ex-secretário municipal de Finanças, Valmir Marques, o ex-diretor de licitações, Hélio Mangialardo, e outros teriam agido para supostamente beneficiar a empresa a vencer a licitação. A Anfer teria doado R$ 78 mil à campanha eleitoral de Simone à prefeitura da cidade.

Foram gastos do governo federal e do município R$ 979 mil na revitalização, executada em duas etapas. A Controladoria Geral da União teria detectado diversas irregularidades, desde o direcionamento na licitação com exigências “inéditas” para supostamente favorecer a Anfer e a eliminação da única concorrente na fase de habilitação.

Desbloqueios

Com relatoria do desembargador federal Antônio Carlos Cedenho, foram desbloqueados os bens remanescentes de todos os requeridos, incluindo um imóvel da senadora em Três Lagoas, um imóvel do proprietário da Anfer em Campo Grande e outro em titularidade da empresa. 

 

Conteúdos relacionados

MPMS pagará R$ 980 mil ao longo de 4 anos por serviço de segurança de redes (Arquivo)
polícia civil pc
hangar aditivo