Dois servidores da -MS (Agência de Desenvolvimento Agrário e Extensão Rural de Mato Grosso do Sul) estão afastados desde outubro a pedido da por supostas fraudes na e superfaturamento de contratos. A determinação foi imposta pela 3ª Vara da Justiça Federal de Campo Grande.

Ambos foram afastados para não atrapalharem as investigações dentro do órgão, mas ainda assim continuam a receber seus salários, segundo o Portal da Transparência do governo do Estado. Uma delas recebe R$ 7.224,24 de salário e o outro, R$ 6.910,15.

Segundo investigações da Polícia Federal, uma das servidoras, que era responsável pela liberação do pagamento aos fornecedores, teria antecipado a uma empresa registrada como de consultoria e desenvolvimento agrário, em sede em Campo Grande. A fachada é a de uma residência no Bairro Taveirópolis.

O valor a ser liberado era de R$ 530 mil em cinco anos, mas foi liberado por ela R$ 55 mil em duas parcelas no mesmo ano de contratação. Ela e outro servidor estariam também aprovando pessoas inaptas para participarem do Programa Nacional de Reforma Agrária, de modo que os favorecidos recebessem mesmo sem preencher os requisitos para obter o benefício.

O caso veio a público após um dos denunciados pedir e a Justiça Federal de MS negar o retorno dela ao cargo na Agraer. A servidora também alega estar sem receber os seus proventos, apesar de constarem no Portal da Transparência os repasses.

A reportagem entrou em contato com o governo do Estado para questionar se ambos estão recebendo os pagamentos e se há processo administrativo contra os servidores, mas não obteve resposta até a publicação.