Gasto com servidores atinge 52,53% da receita e município volta ao limite prudencial

A Prefeitura de Campo Grande voltou ao limite prudencial em relação aos gastos com salários de servidores. Os dados estão no relatório de gestão fiscal, divulgado em um suplemento do Diogrande (Diário Oficial de Campo Grande) desta quinta-feira (dia 25). O documento calcula os gastos de julho de 2018 até o mesmo mês deste ano, […]

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(Foto: Marcos Ermínio
(Foto: Marcos Ermínio

A Prefeitura de Campo Grande voltou ao limite prudencial em relação aos gastos com salários de servidores. Os dados estão no relatório de gestão fiscal, divulgado em um suplemento do Diogrande (Diário Oficial de Campo Grande) desta quinta-feira (dia 25).

O documento calcula os gastos de julho de 2018 até o mesmo mês deste ano, e compara com a receita corrente líquida do período. Neste caso, o município comprometeu 52,53% de R$ 3,2 bilhões com pessoal. O percentual está acima do limite prudencial imposto pela LRF (Lei de Responsabilidade Fiscal).

No balanço divulgado em maio, o Executivo municipal tinha conseguido ficar abaixo do prudencial, mas ainda acima do limite de alerta, que estabelece 48,60% da receita com salários. Na época, o documento que resumia a vida financeira neste aspecto apontava 51,16% de comprometimento em quatro meses. O limite máximo, que impõe uma série de restrições legais, é de 54%.

Segundo o secretário de Finanças e Planejamento, Pedro Pedrossian Neto, a receita deste ano, comparada com 2018, está menor. Portanto, o índice de gastos sobe, na medida em que a arrecadação cai. Com o caixa ‘afetado’, o município está fazendo economia com servidores – medidas que só serão refletidas na próxima folha de pagamento, ainda de acordo com o secretário.

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